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Millena Marques
Estadão
Publicado em 8 de julho de 2025 às 14:48
O Brasil registrou os primeiros casos da nova variante da covid-19, a XFG, que foi identificada em oito casos, seis no Ceará e dois em São Paulo. As evidências não indicam que a mutação provoque casos mais graves. >
O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que monitora de “de forma contínua” a vigilância do SARS-CoV-2, vírus que causa a doença. Também informou que não foram registrados óbitos entre os pacientes diagnosticados com a nova variante. “A vacinação segue sendo a principal forma de prevenir casos graves e mortes”, pontuou. >
A XFG é a mais recente de sete variantes classificadas como sob monitoramento pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o relatório da OMS, a variante a XFG surgiu de uma recombinação entre duas versões anteriores do vírus, a LF.7 e a LP.8.1.2. Ela foi identificada pela primeira vez no mundo em 27 de janeiro.>
De acordo com o infectologista Renato Grinbaum, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o fato de essa variante ter mais mutações é motivo de atenção. “Existe a possibilidade, ainda que remota, de termos casos mais graves, mas não como os que tivemos em 2020”, diz. >
Apesar disso, ainda não há evidências de que a gravidade do quadro associado à XFG seja maior do que a causada por outras variantes em circulação. “Todo esse grau de alerta é exatamente para evitar a disseminação e propagação de uma cepa que teoricamente poderia ser mais intensa”, explica o médico.>