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Casal de Santa Catarina é acusado de xenofobia após vídeo: 'Sem assistencialismo estatal'

Depois que vídeo viralizou, veio à tona que mulher recebeu auxílio emergencial

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 14 de julho de 2025 às 12:31

Cleiton Stainzack e Jenifer Milbratz Stainzack
Cleiton Stainzack e Jenifer Milbratz Stainzack Crédito: Reprodução

Um vídeo publicado por um casal reacendeu debates nas redes sociais ao listar uma série de condições que, segundo eles, deveriam ser levadas em conta por quem deseja se mudar para Santa Catarina. Na gravação, Jenifer Milbratz Stainzack e Cleiton Stainzack afirmam que o estado “não acolhe” pessoas alinhadas com pautas como “agenda woke, ideologia de gênero e assistencialismo estatal”.

Pais de dois filhos, Jenifer e Cleiton são conhecidos por conteúdos ligados à vida cristã e ao conservadorismo. O vídeo começa mencionando dados do Censo Demográfico de 2022, do IBGE, que indicam Santa Catarina como o principal destino migratório do país, superando São Paulo.

Em seguida, o casal apresenta o que chama de “quatro verdades” sobre o estado. Segundo eles, os catarinenses seriam mais sérios e trabalhadores, intolerantes à preguiça e ao serviço mal feito, orgulhosos da própria cultura e politicamente conservadores. “Tem gente que, sinceramente, nunca deveria ter vindo [para Santa Catarina]”, disse Jenifer. Em outro momento, ela afirma: “A gente odeia preguiça e serviço mal feito. Pontualidade, responsabilidade e qualidade vem em primeiro lugar”.

Na mesma linha, Cleiton sugeriu que quem chega com “jeitinho ou corpo mole” deveria repensar a mudança, pois o estado seria, segundo ele, “terra de quem trabalha de verdade”. Por conta do comentário, embora não tenham citado nenhum estado ou região, os dois foram acusados de xenofobia. 

Ainda no vídeo, Jenifer argumenta que “Santa Catarina é conservadora nos valores, nos costumes e nas escolhas políticas”, destacando que a esquerda “nunca governou” o estado. Segundo ela, esse seria um dos motivos pelos quais Santa Catarina continua “firme, segura e produtiva”. A influencer conclui dizendo que quem deseja recomeçar com “trabalho e dignidade” é bem-vindo, mas adverte: “Agora, se você vem com agenda woke, ideologia de gênero e assistencialismo estatal, faz um favor para todos nós e fique onde está”.

A publicação gerou forte repercussão negativa, e o casal optou por restringir os comentários em suas redes sociais.

Em meio à polêmica, internautas resgataram informações que revelam que Jenifer recebeu auxílio emergencial do governo federal nos anos de 2020 e 2021, período da pandemia. A influencer confirmou a informação e justificou que, na época, estava recém-divorciada, sem recursos, e que Cleiton havia perdido as economias da família em operações de daytrade.

“Eu precisei desse auxílio, não tenho vergonha de dizer. Graças a Deus, foi isso que pagou minha comida, foi isso que pagou minhas contas quando eu estava sozinha com o meu filho em casa, separada, divorciada”, declarou. Ela ainda acrescentou: “Até precisei da ajuda financeira dos meus pais, não tenho vergonha”.