Defesa de mulher que levou morto para banco diz que idoso 'chegou vivo'

Advogada diz que Paulo Roberto Braga, de 68 anos, passou mal na unidade

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Publicado em 17 de abril de 2024 às 13:30

Mulher levou familiar morto para o banco
Mulher levou familiar morto para o banco Crédito: Reprodução

A defesa de Érika de Souza Vieira Nunes, presa ao levar o cadáver do tio para pedir empréstimo no banco, no Rio de Janeiro, diz que o idoso "chegou vivo" ao local. Ela foi presa em flagrante na agência em Bangu, depois que funcionários desconfiaram da cena.

Um vídeo que mostra Érika tentando incentivar o familiar, já morto, a assinar um pedido de empréstimo, viralizou nesta terça-feira (16). Os funcionários estranharam o comportamento inativo e aparência do idoso e chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou a morte do idoso. Érika foi presa por  tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver, podendo chegar a 13 anos de prisão se condenada, somando as penas. 

Érika disse que Paulo Roberto Braga, de 68 anos, era seu tio, e se refere a ele dessa maneira várias vezes nas imagens, mas segundo a polícia eles são primos. Ela foi ao banco tentar fazer um empréstimo de R$ 17 mil. 

“O senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo. Existem testemunhas que, no momento oportuno, também serão ouvidas. Ele começou a passar mal e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido, e acreditamos na inocência da senhora Erika”, disse a advogada Ana Carla de Souza Correa, em entrevista ao site G1. 

Uma audiência de custódia do caso deve acontecer nesta quinta (18), para determinar se a suspeita vai ficar presa.