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Delegado é condenado por inventar ritual satânico em caso de crianças mortas

Crime foi em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e ainda não foi solucionado

  • D
  • Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2020 às 15:58

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

O delegado da Polícia Civil Moacir Fermino foi condenado pela Justiça a seis anos de prisão pela sua atuação no caso em que duas crianças foram achadas mortas em Novo Hamburgo, em 2017. 

Ele sustituiu o titular do inquérito e afirmou que as duas crianças tinham sido mortas em um ritual satânico. Cinco pessoas foram presas pelo crime. O Ministério Público, contudo, diz que a versão apresentada era "uma narrativa fabricada".

Dois anos após a denúncia, o delegado teve a condenação confirmada na sexta (30), segundo o jornal Zero Hora. Ele foi condenado por falsidade ideológica e corrupção ativa de testemunha. 

A Justiça considerou que houve concurso material, quando o autor comete dois ou mais crimes, o que soma as penas, e também continuidade delitiva, ou seja, o crime foi em sequência. O fato dele ser funcionário público foi considerado agravante. 

Na decisão, é citado que até agora não houve resolução para a morte das duas crianças, que foram achadas esquartejadas.

Paulo Sérgio Lehmen, informante do delegado, responsável por fazer circular a versão do ritual satânico, foi condenado a quatro anos, dois meses e 12 dias de reclusão pelo crime de corrupção ativa de testemunhas.

Os condenados devem cumprir pena inicial no regime semiaberto. Cabe recurso da decisão, e o cumprimento só deve começar após o trânsito em julgado.