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Desespero e ligações: como foram momentos no hospital após vídeo do estupro

Anestesista foi preso ainda no hospital, em flagrante

  • D
  • Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2022 às 15:58

. Crédito: REGINALDO PIMENTA/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O anestesista Giovanni Bezerra, investigado pelo estupro de pacientes dos partos que realizava em hospital no Rio, foi flagrado pela equipe do próprio plantão. Até então, não tinha sido revelada reação dos profissionais assim que o vídeo foi gravado. O Fantástico descobriu que a equipe se organizou imediatamente para produzir provas para a denúncia.

A gerente de enfermagem no Hospital da Mulher, chefe do grupo que gravou o estupro, Maria Aparecida de Lima, disse ao programa que estava de folga quando soube do crime pelo telefone.“Quem entrou em contato, no primeiro momento, foi a coordenadora. E a partir daí, eu entro em contato com o diretor-geral e mandei o vídeo para o diretor-geral. A equipe chora copiosamente”, relata.Já o diretor-geral do hospital, Abraão Ricardo Viana, ligou para o diretor-executivo da Fundação Saúde, João Ricardo da Silva Piloto. “Olha, tem um vídeo. É muito grave. Então, me passa o vídeo. Eu estava indo pro meu apartamento, estava dentro do túnel. Quando eu saí do túnel, entraram as imagens. A gente tem que agir. Agir agora”, conta.

A corrida para avisar a polícia aconteceu ao mesmo tempo em que Giovanni Bezerra era afastado do parto seguinte e substituído por outro anestesista. Tudo isso sem permitir que ele saísse do hospital.

A prisão do anestesista foi feita no próprio hospital, em flagrante. Na última sexta-feira (15), a Justiça do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou Bezerra réu. O Fantástico não conseguiu contato com o advogado de defesa dele.