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Golpe da inscrição no Enem: como bandidos criaram sites falsos e roubaram 35 mil alunos

Esquema faturou R$ 3 milhões ilicitamente

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Carol Neves

  • Estadão

Publicado em 10 de julho de 2025 às 14:28

Estudantes podem solicitar a isenção da taxa de inscrição do Enem (Imagem: Brenda Rocha - Blossom | Shutterstock)
Enem Crédito: Imagem: Brenda Rocha - Blossom | Shutterstock

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10) uma operação contra um esquema de fraudes que desviou cerca de R$ 3 milhões de estudantes que tentavam se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024. Aproximadamente 35 mil candidatos foram vítimas do golpe, que os deixou sem inscrição no exame e com prejuízo financeiro.

De acordo com as investigações, os criminosos criaram páginas falsas na internet durante o período oficial de inscrições, entre 27 de maio e 14 de junho do ano passado. Esses sites simulavam o ambiente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização da prova.

A estratégia incluía o uso indevido de sinais públicos do governo federal, do Ministério da Educação e do próprio Inep, além da veiculação de publicidade enganosa nas redes sociais. Os estudantes eram levados a acreditar que estavam no site oficial do exame e, ao realizarem o pagamento da taxa via Pix, enviavam o valor para uma conta bancária vinculada a uma empresa privada, que não estava autorizada a processar essas transações.

Os pagamentos eram processados por meio de uma fintech, em conta corrente de titularidade da empresa envolvida, cujo nome não foi divulgado pelas autoridades. Há registros de diversas reclamações online relacionadas a cobranças indevidas com o mesmo padrão.

Um dos investigados tem pelo menos 15 anotações criminais por estelionato. A Polícia Federal segue apurando os responsáveis e a extensão do esquema fraudulento.