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Humorista que admitiu matar miss baiana trabalhava como motorista de app e era de Pernambuco

Marcelo Alves, de 41 anos, confessou na manhã desta segunda-feira (9) ter matado jovem de 23 anos, de quem se dizia amigo

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Tharsila Prates

  • Estadão

Publicado em 9 de junho de 2025 às 22:00

 Marcelo Alves, 41, e Raíssa Ferreira, 23 anos Crédito: Reproduções 

O humorista e também motorista de aplicativo Marcelo Alves, de 41 anos, que confessou ter matado a baiana Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos, era natural de Petrolândia, cidade pernambucana a 63 quilômetros de Paulo Afonso, no norte da Bahia, onde, durante a infância, morou e conheceu a jovem, tornando-se amigo dela.

Ele se mudou para Curitiba e convidou Raíssa para se transferir também. A vítima morava na capital curitibana havia três anos.

Desaparecida desde o dia 2 de junho, Raíssa foi morta por estrangulamento, na casa dele. Segundo a Polícia Civil do Paraná, Marcelo se declarou a ela, mas não foi correspondido.

À imprensa, o advogado Caio Percival afirmou que se trata de um crime passional. "Marcelo é réu primário, tem bons antecedentes, nunca pisou numa delegacia de polícia e, infelizmente, foi arrastado pelas barras da paixão a essa situação que foge, evidentemente, do normal. Nós temos uma causa de diminuição de pena que é a própria confissão e uma segunda causa de diminuição de pena que é o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, já que, em dado momento, houve uma discussão entre eles", disse o defensor à emissora RPC, afiliada da TV Globo em Curitiba.

Ele se refere ao momento em que Marcelo teria dito que era apaixonado por Raíssa, mas ela reagiu indignada e o teria xingado.

"Isso (a reação negativa dela) despertou a ira dele", contou a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso. "Ele disse que ficou com ódio e, descontrolado, pegou um fio de plástico e estrangulou a vítima, deixando ela num cômodo da casa e indo para outro. Dez minutos depois ele retorna (para o cômodo) e a Raíssa já está em óbito", complementou a delegada.

Marcelo, então, ligou para o filho e contou o que tinha acontecido. O filho recomendou que o pai se entregasse à polícia, mas acabou ajudando a transportar o corpo, no porta-malas de um carro emprestado por um amigo, até um matagal na região metropolitana de Curitiba, onde Raíssa foi enterrada, enrolada em uma lona, segundo a polícia.