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Influenciador é preso em operação contra lavagem de dinheiro do PCC

Investigação aponta rede de empresários, agiotas e influenciadores que movimentava recursos do tráfico e ocultava patrimônio por meio de transações imobiliárias e financeiras

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 09:33

Eduardo Magrini, conhecido como Diabo Loiro
Eduardo Magrini, conhecido como Diabo Loiro Crédito: Reprodução

O influenciador Eduardo Magrini, conhecido como Diabo Loiro, foi detido na manhã desta quinta-feira (30) durante a Operação Off White, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Além dele, três outros suspeitos foram presos nas cidades de Campinas, Artur Nogueira e Mogi Guaçu, no interior de São Paulo.

A Operação Off White cumpriu nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, incluindo diligências em um condomínio de alto padrão em Campinas. A ação é um desdobramento da operação que, no fim de agosto, resultou na prisão de dois empresários acusados de participar de um plano para assassinar o promotor de Justiça Amauri Silveira Filho, do Gaeco de Campinas.

Eduardo Magrini, o Diabo Loiro por Reprodução

Segundo a promotoria, a investigação identificou uma rede formada por empresários, agiotas, traficantes e influenciadores digitais. O grupo realizava transações financeiras e imobiliárias com o objetivo de ocultar dinheiro do tráfico, dissipar patrimônio e esconder os verdadeiros beneficiários dos bens. Parte dessas movimentações ocorria em meio a desentendimentos internos entre os integrantes, dificultando a rastreabilidade dos recursos.

Nas redes sociais, Magrini se apresentava como produtor rural e influenciador digital, exibindo carros de luxo, viagens e relações com figuras conhecidas. Apesar da imagem pública, ele possui antecedentes criminais por homicídio, formação de quadrilha, receptação e uso de documentos falsos.

Os promotores destacam que o esquema consistia em transações complexas para camuflar a origem ilícita do dinheiro e evitar que os reais donos dos recursos fossem identificados, usando negócios imobiliários e movimentações financeiras como ferramentas de lavagem de dinheiro.