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Líder de esquema que colocava etiquetas com identificação de passageiros em malas com drogas é preso

Duas passageiras de Goiânia chegaram a ficar presas por 38 dias após terem etiquetas de bagagem colocada em mala com cocaína

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 22 de julho de 2025 às 09:19

Líder de esquema que colocava etiquetas com identificação de passageiros em malas com drogas é preso
Líder de esquema que colocava etiquetas com identificação de passageiros em malas com drogas é preso Crédito: Divulgação/PF

Um dos líderes de um esquema de tráfico internacional de drogas foi preso pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (22), dentro da 4ª Fase da Operação Colateral. O modus operandi da organização desarticulada consistia na troca de etiqueta de bagagens, retirando-as das malas de passageiros comuns, e colocando-as em malas recheadas de cocaína. Em uma dessas ações, em março de 2023, duas passageiras de Goiânia acabaram presas por engano pelas autoridades alemãs, passando 38 dias na prisão, em Frankfurt.

A prisão se deu porque foi encontrada cocaína em malas que tinham os nomes das brasileiras. Porém, durante a investigação foi provado que as malas não eram delas, houve a retirada das etiquetas de suas malas originais e elas foram colocadas em malas contendo cocaína em seu interior. A Polícia Federal comprovou essa troca de etiquetas e, através de outras diligências, demonstrou a inocência das brasileiras, que após o envio das provas às autoridades alemãs, foram soltas e retornaram ao Brasil.

Líder de esquema que colocava etiquetas com identificação de passageiros em malas com drogas é preso por Divulgação

À época, a Polícia Federal desarticulou toda a organização, desde os seus membros de menor hierarquia e quase a totalidade dos líderes do grupo, com exceção de um, até então não identificado. De acordo com informações da PF, os últimos seis meses foram dedicados a localizar o paradeiro deste último integrante, alvo do mandado de prisão na manhã dedesta terça-feira.

O caso da prisão das brasileiras injustamente gerou grande repercussão e o aprofundamento das investigações, levando a Polícia Federal a identificar os mandantes do crime no Aeroporto Internacional de Guarulhos, bem como outros integrantes da organização criminosa, que também teriam enviado cocaína em outras duas oportunidades, uma para Portugal, em outubro de 2022, e outra para a França, em março deste ano.

Na ocasião, a PF informou que foram cumpridos 18 mandados de prisão, sendo dois mandados de preventiva e 16 mandados de temporária. Duas pessoas com mandados de prisão temporária estão foragidos. Foram cumpridos também 27 mandados de busca e apreensão. Dentre os presos, havia os executores dos três eventos de tráfico internacional de drogas, bem como, e mais importante, os mandantes do crime, responsáveis não apenas pelo envio de mais de 120 quilos de cocaína para a Europa, mas por inúmeros outros eventos de tráfico internacional através do Aeroporto Internacional de Guarulhos.