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Macri reúne-se com Bolsonaro; temas são Venezuela e Mercosul

Acordos bilaterais deverão ser negociados em diversas áreas

  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Agência Brasil

Publicado em 16 de janeiro de 2019 às 05:51

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, e sua comitiva, formada por cinco ministros, passam parte desta quarta-feira (16) em Brasília. Macri vai se encontrar, pela primeira vez, com o presidente Jair Bolsonaro. Em pauta, negociações para acordos bilaterais, além de medidas de flexibilização do Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, uma vez que a Venezuela está suspensa momentaneamente) e a crise na Venezuela.

Acordos bilaterais deverão ser negociados nas áreas de comércio, combate ao crime organizado e corrupção, indústria de defesa, desenvolvimento espacial, energia nuclear e dinamização do comércio bilateral.

A delegação oficial da Argentina reúne os ministros das Relações Exteriores, da Produção, da Defesa, da Fazenda, de Segurança e Justiça e dos Direitos Humanos.

Blocos A discussão sobre o futuro do Mercosul deve incluir a alternativa da adoção de regras que permitam acordos bilaterais entre membros do grupo, outros blocos e países, sem obrigatoriamente passar pela chancela do Mercosul.

Os dois líderes devem conversar também medidas para avançar as negociações do bloco que já estavam em curso até o fim de 2018, como é o caso com a União Europeia, além de propor uma agenda interna que inclua a simplificação da estrutura tarifária, a convergência regulatória e a diminuição de barreiras internas entre países membros.

Venezuela A crise venezuelana está no foco das preocupações de Bolsonaro e Macri. Assim como o Brasil, a Argentina assinou, no âmbito do Grupo de Lima, que reúne 14 países, declaração conjunta em que não reconhece a legitimidade do segundo mandato do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e defende novas eleições.

Brasil e Argentina atuam em consonância com a Organização dos Estados Americanos (OEA) pela implementação de medidas de transição democrática no país vizinho. Recentemente os dois países, do âmbito do Grupo de Lima, rechaçaram a prisão do presidente da Assembleia Constituinte da Venezuela, Juan Guaidó, um dos principais líderes oposicionistas.