Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Morre Hélio Bicudo, petista histórico e autor do pedido de impeachment de Dilma

Nascido em 1922, em Mogi das Cruzes, Hélio Bicudo foi professor de Direito da USP

  • D
  • Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2018 às 12:19

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Divulgação

Morreu nesta terça-feira (31) em São Paulo, aos 96 anos, o jurista Hélio Bicudo, figura histórica do Partido dos Trabalhadores (PT) que distanciou-se do partido após o mensalão e foi autor do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.  Segundo a coluna Direto da Fonte, da jornalista Sonia Racy, Bicudo não resistiu a meses de complicações cardíacas. 

Nascido em 1922, em Mogi das Cruzes, Hélio Bicudo foi professor de Direito da USP. Durante a ditadura militar (1964-1989) foi um importante militante dos direitos humanos  e se notabilizou pelo combate ao Esquadrão da Morte, que agia em São Paulo. 

Trabalhou na Procuradoria Geral em São Paulo e entre 2001 e 200 foi vice-prefeito paulistano na gestão de Marta Suplicy. Também particiou da gestão de Luiza Erundina, de quem foi secretário dos Negócios Jurídicos.

Bicudo rompeu com o PT em 2005, no auge do escândalo do mensalão. Criou e presidiu de 2003 a 2013 Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FidDH), entidade que atuou junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos denunciando e acompanhado casos de desrespeito aos direitos humanos no Brasil.

Em 2015, protocolou na Câmara dos Deputados, um pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O jurista, Miguel Reale Júnior e os movimentos sociais a favor do impeachment apoiaram o pedido, que foi aceito pelo então presidente da Casa, Eduardo Cunha. Em agosto de 2016 a presidente foi afastada do cargo.