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Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2009 às 21:22
- Atualizado há 2 anos
No terceiro dia do julgamento do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, retomado na manhã desta quarta-feira (23), em Rio Branco, o Ministério Público pediu a pena máxima de 30 anos de prisão para os réus e uma indenização de R$ 500 mil, a ser paga por Pascoal, para a família do mecânico Agilson Firmino dos Santos, que foi torturado e teve o corpo cortado com o uso de uma motoserra, em setembro de 1996.>
Depois que a acusação foi sustentada pelos representantes do MP, advogados de defesa dos três réus no processo terão o direito de se pronunciar. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal du Júri do Acre, a previsão é de que a sentença final do julgamento seja divulgada até quinta-feira (24).>
Hildebrando Pascoal e outras duas pessoas são acusados de matar o mecânico. A acusação afirma que o crime foi cometido por vingança pelo ex-parlamentar e sua quadrilha.>
O julgamento começou na segunda-feira (21). Na terça, os três acusados foram ouvidos e, de acordo com o Tribunal de Justiça do Acre, todos se declararam inocentes. Pascoal pediu para o juiz para fazer a sua defesa.>
O TJ informa que o juiz determinou que cada um dos três advogados de defesa terá direito a uma hora e meia para se pronunciar. No total, serão seis horas. O Ministério Público, responsável pela acusação, teve o mesmo tempo. Para réplica e tréplica, o prazo individual ficou fixado em uma hora.>
Pascoal é acusado de comandar um grupo de extermínio que agia no Acre entre 1995 e 1999. Ele já foi condenado a mais de 80 anos de prisão por outros crimes, incluindo tráfico de drogas e a morte de um policial. Esta é a primeira vez que Pascoal é julgado pela Justiça do Acre. Ele pode ser condenado a mais 30 anos de prisão no caso que ficou conhecido como o 'crime da motosserra'. >
(Com informações do G1)>