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PSDB avalia abandonar mascote do tucano e número 45 após fusão com o Podemos

Fusão com o Podemos será oficializada em junho

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 30 de abril de 2025 às 11:44

PSDB
PSDB Crédito: Divulgação

O PSDB passará nos próximos meses por um processo de reformulação, impulsionado pela fusão com o Podemos. Com a aprovação do acordo pela Executiva Nacional tucana, a legenda começa agora a discutir o novo nome, número eleitoral e mascote, decisões que serão finalizadas em convenção marcada para o dia 5 de junho.

A proposta atual é batizar o novo partido como PSDB+Podemos, com a manutenção das duas siglas no nome. Para os tucanos, a preferência é que o PSDB permaneça em primeiro, já que representa a legenda mais antiga entre as duas. Além do nome, um novo estatuto será elaborado, reunindo os princípios e programas de ambas as agremiações.

Internamente, o debate se estende ao símbolo e número que marcarão o partido nas urnas. Segundo O Globo, um grupo de filiados considera que o tucano, mascote histórico do PSDB, tem mais apelo visual e representativo do que o número 45. Outros, no entanto, argumentam que o número é o principal elo com a identidade eleitoral da sigla.

Fragilidade

A fusão com o Podemos surge em um momento de fragilidade para o PSDB, que enfrenta um processo de desgaste desde as eleições de 2018. Naquele pleito, o então presidenciável Geraldo Alckmin obteve apenas 4,76% dos votos. O partido tentou se reorganizar sob a liderança de João Doria, que chegou a se aproximar politicamente de Jair Bolsonaro, mas recuou após divergências na condução da pandemia de Covid-19. A indecisão minou a imagem do ex-governador e ampliou a crise interna.

Em 2020, o reflexo dessa instabilidade foi sentido nas urnas municipais, com a sigla perdendo dezenas de prefeituras. A decadência se acentuou em 2024, quando o PSDB não conseguiu eleger nenhum prefeito de capital, algo inédito desde 1988.

Antes de selar a união com o Podemos, o PSDB tentou acordos com outras legendas, como o PSD de Gilberto Kassab e o MDB de Baleia Rossi. No entanto, havia o receio de que o partido fosse completamente absorvido por siglas de maior estrutura, o que acelerou a decisão por uma fusão com o Podemos, vista como uma forma de manter protagonismo no cenário político.