Léo Santana diz que vai levar filha para o Carnaval em 2025: 'Acho que dá'

Cantor desabafou sobre as saudades que sente de Liz Improta Santana, de dois anos

  • Foto do(a) author(a) Alô Alô Bahia
  • Alô Alô Bahia

Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 21:41

Léo Santana no comando do Arrastão do GG
Léo Santana no comando do Arrastão do GG Crédito: Elaine Sanoli/CORREIO

Léo Santana desabafou sobre as saudades que sente da filha, a pequena Liz Improta Santana, de apenas dois anos, durante a sua maratona carnavalesca. Antes de subir no trio elétrio para comandar o ‘Arrastão do GG’ na noite desta quinta-feira (8), primeiro dia de Carnaval em Salvador, o cantor revelou que no próximo ano já deve levar a primogênita para curtir ao menos um dia de folia.

"A saudade é a parte mais difícil. Eu, juntamente com minha ‘neni’ (Lore Improta), estamos ansiosos para chegar o momento dela poder vir com a gente para o trio, ficar um pouquinho mais perto. Para ela vivenciar de fato como é o trabalho dos pais dela. Acho que próximo aninho aí nem que seja um dia, três aninhos, acho que já dá, né? Pra curtir, nem que seja um diazinho, com protetor auricular. Acho que já dá pra curtir um dia. Esse é o desejo da gente, mas até então fica aí a saudade", disse em entrevista ao Alô Alô Bahia, antes de subir no trio elétrico.

Vestido com uma roupa prateada, o artista iniciou a apresentação na Barra ao som de “Blogueirinha” e deu "start" à sua maratona de shows. "A minhha principal preocupação, cuidado, é com a parte vocal. E ainda mais a gente que faz shows em outras cidades, o que acaba interferindo, porque tem a mudança de tempo e eu acabo que fico cotizando, resfriado. Tenho todo esse cuidado de acompanhamento do meu fonoaudiólogo, Adhemar Rocha, que já tá comigo tem alguns anos, e me dá essa confiança. Tem todo um trabalho com laser. Eu creio que esse trabalho que faço durante todo o ano me faz pronto para esse momento do Carnaval", falou.

"Modéstia à parte, eu sou um cara muito tranquilo, procuro deixar os problemas de lado nessas horas, assim como qualquer ser humano. A preocupação maior é estar com a voz limpa, saudável. A energia tem que estar também em dia. Mas, graças a Deus, eu tenho uma base de família e amigos, que me dá também essa serenidade para poder chegar e poder fazer o que eu amo fazer, que é levar a alegria para o povo", completou.

O cantor está concorrendo com a música "Perna Bamba" ao título de canção do Carnaval de 2024. No ano passado, ele venceu a maioria dos prêmios com o hit "Zona de Perigo", que viralizou na web após ele publicar um vídeo sem camisa. "Rapaz, acabou que virei refém desse lance de tirar a camisa, né? Tá todo mundo: ‘E aí, não vai fazer nenhum vídeo esse ano?’. Já fiz, viralizou. Mas também foi porque foi num período onde todo mundo tava na expectativa a mil. Todo ano é isso, mas acho que ano passado criou-se uma expectativa de “música do Carnaval”, a gente tava vindo de uma pandemia. Foi o ano que de fato a gente fez o pós-pandemia. Então esperava-se isso… Qual a música do Carnaval? Qual o vídeo que vai viralizar dessa vez? “Zona de Perigo” pegou todo mundo de surpresa, graças a Deus", lembrou.

Ele comenta que está muito feliz com o sucesso de “Perna Bamba”, que está no páreo da disputa das preferidas do público ao lado de "Macetando", parceria de Ivete Sangalo e Ludmilla. "'Perna Bamba' era uma música que eu já iria gravar, olha que louco. No dia seguinte que eu respondi ao compositor que ia gravar, ele: ‘Pô, vai, Tony já pegou’. Coincidentemente ou não, coisas do destino, Tony me convidou para gravar e eu disse: ‘Que benção!’", celebrou.

A música está indo super bem nos charts de música: "Deu no que deu, é a música top 7 das mais ouvidas do país, está ali concorrendo junto com a de Veveta (“Macetanto”). Vi que a de Veveta chegou em terceiro. Enfim, importante que é mais uma música da Bahia. E o mais legal: dois pagodes. Mais um ano Veveta vindo com uma música com pagodão. Isso mostra a força do nosso gênero pro Brasil. Eu me sinto lisonjeado em ser mais uma potência nesse gênero do Brasil".

Questionado sobre sua entrevista recente à Billboard Brasil, revista que ele foi capa e disse que se incomodava com rótulo de símbolo sexual, Léo revelou que hoje não fica mais chateado. "Até então, rolava um preconceito muito grande sobre homem rebolar. Xanddy veio quebrando esse paradigma lá atrás, de aparecer em rede nacional sem camisa, requebrando e tal. Tudo naquele tempo era assustador. Hoje em dia não mais. E eu vivi essa era de rádio e TV, com “Rebolation”. Um moleque de 18 anos que apareceu ali com poucas roupas, que virou sex symbol (símbolo sexual). Isso me incomodava porque eu sempre cantei bem, sempre fui um cara esforçado - musicalmente falando", explicou.

"Mas eu entendia que a mídia também precisa vender esse lado, é o que a galera acaba consumindo hoje, além da música. Isso leva junto. Eu tenho gratidão por essas notas que saíram porque me fez ser quem eu sou hoje. Só que com o tempo você vai amadurecendo, vê que não é mais necessário. As pessoas me conhecem através das minhas canções, toda minha história na música - da Bahia pro Brasil. Acaba que as pessoas acabam te olhando com outros olhos. Acho que vai muito do trabalho que você apresenta, independente de seu porte físico. Eu acho que eu venho mostrando isso ao longo desses 18 anos de carreira. Mas antigamente eu pensava: ‘Pô, não sou só isso não’", confessou.

O Correio Folia tem apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador