Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Quem será o próximo astro do Parangolé?

Tony Salles brilha ao substituir Leo Santana na banda e projeta carreira solo

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 14 de fevereiro de 2024 às 06:00

Tony Salles caiu no gosto dos fãs do Parangolé Crédito: Gabriel Rodrigues/CORREIO

Em 2024, Tony Salles deixou uma galera com as “pernas bambas”. No comando do Parangolé, o cantor foi agarrado por uma multidão quando desceu do trio no circuito Barra-Ondina, em plena segunda-feira de Carnaval, e chamou a atenção ao puxar o volumoso bloco As Muquiranas pelas ruas do Centro Histórico. Entretanto, apesar de todo o sucesso, a parceria entre Tony e o Parango pode estar se aproximando do fim.

Depois de 10 anos, Tony não descarta deixar o grupo para seguir carreira solo, e até confirmou o boato, mesmo lembrando que ainda tem mais um ano de contrato. “A minha saída do Parangolé não é agora. Ainda tem um ano inteiro para fazer shows incríveis, construir uma história incrível. Já são 10 anos que estou com a banda, e vivendo tudo isso que você está vendo agora”, disse ele durante o desfile ontem, no último dia da folia oficial.

Se a ideia se confirmar, Tony Salles pode ser mais um alçado ao sucesso após passagem pelo Parangolé. Criada em 1997, a banda criou o histórico de revelar grandes nomes no pagode baiano. O maior expoente deste time até o momento é Léo Santana. O agora “GG” assumiu o vocal do grupo em 2008 após a saída do então vocalista Bambam.

A entrada de Léo deu outra cara ao grupo. A passagem do cantor durou seis anos e consagrou sucessos como “Negro Lindo” e “Rebolation”. Em 2013, a banda passou a se chamar Léo Santana e Parangolé, mas um ano depois o vocalista optou pela carreira solo, dando lugar, justamente, para Tony Salles.

Se o burburinho se confirmar, o Parangolé não ficará sem um comandante por muito tempo. Lincoln é quem aparece como mais cotado para assumir o grupo histórico. Ele, aliás, foi questionado sobre a possibilidade durante a folia momesca, mas garantiu que não recebeu convite oficial.

“Para mim é uma surpresa o Tony confirmar sua saída, e outra surpresa ter meu nome nessa grande marca. Mas é um boato gostoso, não recebi nenhuma sondagem”, respondeu Lincolm. “Acredito que o Parangolé é hoje a maior resistência do pagode baiana, já que os grandes nomes do pagode têm saído em carreira solo. O que a gente tem que torcer é para que a música baiana, o pagode baiano seja levado para todos os cantos”, completou o artista.

Estourado

Se a decisão de sair do Parangolé será tomada ou não, uma coisa Tony Salles tem claro: ele terminou o Carnaval mais fortalecido do que nunca. Em parceria com Léo Santana, Tony é autor dos hits ‘Posturado e Calmo’ e ‘Perna Bamba’, sucessos do Verão.

A decisão pela carreira solo será um desafio para o cantor de 43 anos. Antes de chegar ao Parangolé, Tony passou pelos grupos Balangandã e Cafuné antes de entrar no É o Tchan, em 2002, substituindo Compadre Washington.

Em 2006, após deixar o ‘Éo Tchan’, ele liderou o Raghatoni, grupo no qual permaneceu até a chegada ao Parangolé. Salles não esconde o desejo em dar o próximo passo na carreira.

“Tenho o desejo de uma carreira solo, logicamente. E então, manteria a empresa, que é a Salvador Produções e a Penta Eventos, duas empresas que não vou deixar porque o time que está ganhando não se mexe”, disse ele sem dar detalhes do futuro.

Entre os fãs, as opiniões sobre os rumos do cantor são divergentes. O estudante Gilmar Fernandes, de 19 anos, espera que ele siga no na banda atual.

“Para mim ele tem que ficar, querendo ou não ele é a alma da banda. Espero que ele fique”, aponta.

Já o folião Hugo Porto, que desfilou ao som do Parango no bloco As Muquiranas no último dia da folia, espera apenas que o cantor continue animando o grupo.

“Se for melhor para ele tudo bem, que ele mantenha aqui com a gente nas Muquiranas, seja como Parangolé ou Tony Salles”, analisa.

Para Marcelo Brito, da Salvador Produções, o segredo da banda se mostra em seu estilo musical e músicas com sonoridade exclusiva. “Não existe fórmula. Existe muito trabalhado e investimento e conhecimento da área musical importante para o crescimento artístico do vocalista. Analisamos o perfil de vocalista com potencial artístico e que tenha a característica muito popular”, explicou.

A Salvador Produções acredita que a nova voz do Parangolé precisa ter um perfil popular, além de ser um artista que precisa se conectar com a proposta de investimento a médio e longo prazo. A banda originalmente surgiu no bairro da Federação em Salvador, Bahia, no ano de 1997, onde durante as tardes os integrantes se reuniam para jogar baralho e, sempre ao fim das partidas, faziam um pagode misturando os ritmos mais dançantes que existem na música baiana, como o pagode e o axé.

Sobre os rumores de Lincoln Senna estar sendo cotado para ser o futuro vocalista da banda, Marcelo Brito afirmou que ele é um grande artista e está sendo cotado por sua capacidade artística. “Sempre existem outros nomes. O perfil é tudo para analisar e contratar”, disse.

Colaborou Yasmin Oliveira

O Correio Folia tem apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador.