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Donaldson Gomes
Publicado em 29 de maio de 2020 às 05:04
- Atualizado há um ano
Retrato do mercado Os meses de abril e maio devem ser de queda na arrecadação da maioria das agências publicitárias brasileiras (92,7%), aponta a primeira edição da pesquisa VANPro (Visão de Ambiente de Negócios em Agências de Propaganda) realizada este ano. O estudo é realizado pela pela Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), em parceria com o Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia). Em relação ao conjunto do ano, 74,7% das agências projetam perdas de até 50% este ano, na comparação com 2019. Para 18,3, as perdas podem superar os 50%. Uma pequena parte das empresas acredita que não terá queda (4,4%) ou que terá aumento de receita (2,6%).
Dificuldades Com relação às dificuldades que se impuseram neste momento, a captação de recursos foi a mais frequente apontada como sendo o maior desafio, com 28,5% das respostas, seguida da gestão financeira (27,9%) e manutenção dos contratos com clientes, com 24,1%. Gestão de equipe ou de projetos foram apontados como o principal desafio para 17,7% das empresas. A VANPro perguntou aos empresários sobre as perspectivas de futuro para suas agências e o tempo para recuperar os níveis de faturamento pré-crise. Aproximadamente um em cada quatro empresários acredita que levará menos de seis meses para recuperar o faturamento, enquanto que 42% avaliam que o tempo será entre seis meses e um ano. Para 30% o tempo será superior a um ano. “As agências estão se ressignificando, junto com seus clientes, para reduzir esse tempo de reconstrução”, avalia Vera Rocha, Presidente do Sinapro-Bahia.
Campo Foram ouvidos 344 representantes de empresas do setor de 20 estados brasileiros e do Distrito Federal, o que resulta na participação de todas as regiões do país, sendo 41% da região Sudeste, 26% do Nordeste, 18% do Centro-Oeste, 10% do Sul e 5% do Norte.
Guia de emissões Um grupo formado por membros do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) e empresas instaladas no Polo finalizou a atualização do Guia de Emissões Atmosféricas e Emissões Fugitivas do complexo industrial do Polo Industrial de Camaçari. O Guia tem a finalidade de padronizar e orientar as emissões das empresas instaladas na área industrial. Eduardo Fontoura, gerente de Gerenciamento Ambiental da Cetrel, diz que o que motivou a nova análise foi a atualização nas metodologias e fatores de emissão. “É uma grande contribuição para o Polo pois facilita bastante a atividade das empresas já que estabelece e padroniza a forma de geração dos inventários das mesmas”, explicou. A Cetrel é a empresa responsável pelo monitoramento ambiental do Polo e enxerga a renovação como sendo de extrema relevância, já que é fundamental estar com os cálculos baseados nas metodologias e fatores atualizados. Além da Cetrel, do Cofic e do Inema, participaram desse trabalho representantes das empresas: Braskem, Unigel, Paranapanema, Deten e Bracell.
Arrumando a casa Em tempos de isolamento social, Lendico, uma das fintechs de empréstimo pessoal online do país, identificou um crescimento no número de pedidos de empréstimo para gastos com a casa no mês de abril, na Bahia. De acordo com o levantamento, o terceiro principal motivo dos pedidos de empréstimo no estado foi para gastos com a casa, com 15% das solicitações. O percentual é o maior do ano. Nessa categoria estão incluídos pedidos para compra, financiamento, reformas, pequenos reparos e mobília. Outro motivo que chamou atenção foi empreendedorismo, que recebeu 32% das solicitações, também o maior percentual do ano.
Apoio A Vivo, por meio da Fundação Telefônica Vivo, doará R$ 1 milhão à Bahia para iniciativas de combate aos efeitos do novo coronavírus. A operadora irá aplicar o dinheiro na compra de insumos hospitalares, através da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), uma das principais instituições de pesquisa e desenvolvimento em saúde pública. No total, a Vivo está doando R$16,3 milhões de reais, que beneficiarão nove estados no país – Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul –, sendo R$ 13 milhões para iniciativas na área da saúde e R$ 3,3 milhões para auxiliar na alimentação de crianças em extrema pobreza e que estão sem merenda escolar.
Parceria O Banco Inter oferecerá condições especiais para clientes que adquirirem imóveis da MRV, plataforma de soluções habitacionais, por meio de consórcio imobiliário. Os correntistas terão 12% de desconto na carta de crédito, que terão valores entre R$ 100 mil e R$ 240 mil. Essa quantia, de até R$ 29 mil, poderá ser usada para somar ao valor do lance aumentando as chances de contemplação.