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Stiletto: conheça dança que faz sucesso com saltos altíssimos e coreografias animadas

Forma de dançar faz sucesso nos palcos das dias pop e nas redes sociais com dançarinos profissionais

  • Foto do(a) author(a) Victor Villarpando
  • Victor Villarpando

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 18:12

 - Atualizado há 2 anos

Impossível não se impressionar com pessoas dançando horrores em cima de saltos agulha altíssimos. Essa fechação toda tem nome: Stiletto. E um bocado de fãs. Dá pra ter ideia pela quantidade de visualizações no Youtube de três dos maiores nomes do estilo.

O francês Yanis Marshall acumula quase 156 milhões. A americana Dana Foglia, mais de cinco. O brasileiro Raphael Centurião, cerca de 800 mil. O primeiro foi finalista do Britain's Got Talent, programa de talentos do Reino Unido. A segunda é coreógrafa de Beyoncé. O terceiro trabalhou com Anitta. Com o clipe da música Single Ladies, Beyoncé ajudou a divulgar o Stiletto (Foto: Divulgação)“Stiletto é um estilo baseado no universo feminino, na elegância e sensualidade da mulher”, explica o dançarino e professor Elivan Nascimento. Além das aulas na Graça e na Pituba, ele faz parte do balé do cantor Carlinhos Brown. E pra quem pensa que só quem é rato de academia pode dançar no salto, ele desmistifica: “É pra qualquer um ou uma, menos criança. O salto é nossa representação da autoestima, de empoderamento e de divação, que vem de divar, verbo de ser diva”. E aí, pronta(o) pra divar? (Foto: Lane Silva/Divulgação)The FabulousDe barba, bigode, salto altíssimo e aplique loiro, os amigos Lucas Souza (esquerda), 20, e Mychel Beckhtold (direita), 27, criaram, em 2013, a dupla The Fabulous (fb.com/thefabulous oficial). Arrasam tanto que participaram do DVD de 20 anos de carreira de Ivete Sangalo e tiveram um ensaio fotográfico compartilhado pela página Afropunk, que tem mais de 900 mil seguidores no Facebook.

“Nos interessamos pela androginia, queremos quebrar tabus e preconceitos”, diz Lucas, que começou a aprender pela internet e hoje estuda dança profissionalmente. Todo sábado, às 14h, eles fazem um ensaio aberto na quadra da escola municipal de Novo Horizonte.

Opinião médica

Salto alto“Faz com que articulações funcionem de forma irregular. O joelho tende a fletir, o quadril tem uma discreta flexão e o tornozelo anda com sobrecaraga na parte de trás. Diante de todas essas deformidades, a coluna tende a uma hiperlordose lombar. O uso constante e a médio e longo prazo pode gerar desgaste de articulações”.

Na dança“O uso do salto alto leva às alterações que falei (acima). Tem pessoas que se adaptam sem problemas. A dança já é uma atividade física forte, que trabalha muito a postura. Para dançar sobre um salto de cerca de 10 centímetros, a pessoa tem que ter uma boa adaptação e um bom condicionamento físico. A chance de torção é grande só para andar, imagina para dançar. É algo que precisa ser feito com avaliação prévia de um ortopedista e orientação de um fisioterapeuta”. (Foto: Angeluci Figueiredo)Por dentro das aulas

Como éOs saltos devem ser confortáveis. “Alguns homens de pés grandes compram fora saltos com numeração maior. Outros pegam os de número 39 e alargam com o uso”, conta Elivan. Cada hora de aula queima cerca de 600 calorias, geralmente ao som de muita música pop: Rihanna, Beyoncé, Lady Gaga...

Onde temBallet Teresa Cintra, na Pituba: 71 3345-9950. Studio A, na Pituba: 71 3015-1090. Escola Contemporânea de Dança, na Graça: 71 3235-9650. Liv 2 Dance, no Costa Azul: 71 99928-6610. (Foto: Angeluci Figueiredo/CORREIO)PrepararAlongamentos e aquecimento, como polichinelos e corridinhas. Depois vem o passo a passo da coreografia. Até aí, tudo é feito com sapatos comuns ou com os alunos. (Foto: Angeluci Figueiredo/CORREIO)TreinarO passo seguinte é calçar os saltos, que devem ser confortáveis, e tentar executar os passos já treinados, dessa vez em cima dos saltos. Equilíbrio! (Foto: Angeluci Figueiredo/CORREIO)ArrasarDepois de repetir bastante a coreografia e tentar fazer tudo sincronizado, é hora de fechar. É nesse momento que quem quer lacrar nas redes sociais posiciona os celulares pra filmagem. * Com colaboração de Jorge Gauthier