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Pombo Correio: Sindicato de peritos pede retratação por coluna sobre déficit no DPT

Leia pedido de nota e resposta do Pombo

  • Foto do(a) author(a) Pombo Correio
  • Pombo Correio

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 16:07

Serventes de limpeza atuam como peritos no  Instituto Médico Legal Nina Rodrigues
Serventes de limpeza atuam como peritos no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues Crédito: Marina Silva/CORREIO

O Sindicato dos Peritos Papiloscopistas do Estado da Bahia (SINDPEP) pediu retratação após a publicação da coluna Pombo Correio deste sexta-feira (8) que diz que uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues flagrou serventes de limpeza atuando como se fossem peritos técnicos.

Leia a nota abaixo:

À Redação do Jornal Correio da Bahia,

O Sindicato dos Peritos Papiloscopistas do Estado da Bahia (SINDPEP), na condição de legítimo representante da categoria, vem a público externar seu veemente repúdio ao conteúdo veiculado na edição de 08 de agosto de 2025, especificamente na coluna Pombo Correio, sob o título: “O armengue com o déficit de peritos no DPT, Rui encurralado por Wagner e o turismo institucional de Jerônimo”.

A referida publicação, ao abordar a escassez de profissionais no âmbito do Departamento de Polícia Técnica (DPT), incorre em abordagens imprecisas, parciais e levianas, tratando com superficialidade e descaso uma problemática de extrema gravidade que compromete diretamente a qualidade da prestação de serviço especial e a efetividade da segurança pública no Estado.

A utilização do termo “armengue” para se referir à estrutura do DPT, além de desrespeitosa, revela desconhecimento da complexidade das atividades desenvolvidas na esfera da perícia oficial, e menospreza o esforço incansável de profissionais altamente capacitados, que, mesmo diante da crônica precarização de recursos e da evidente sobrecarga funcional, seguem atuando com elevado grau de responsabilidade, excelência técnica e compromisso com a verdade pericial.

Ressalte-se que a matéria supracitada, ao não conferir voz às entidades representativas dos servidores da área pericial — em especial ao SINDPEP —, viola o princípio do contraditório, fragiliza a imparcialidade da informação e compromete a credibilidade jornalística do veículo. É dever ético do jornalismo conferir espaço à pluralidade de perspectivas, sobretudo quando se trata de temas de interesse público e institucional tão sensíveis.

Diante do exposto, o SINDPEP solicita formalmente a retratação pública por parte deste respeitado jornal, bem como a abertura de espaço editorial para manifestação oficial desta entidade, de forma a restabelecer a veracidade dos fatos e assegurar o equilíbrio necessário ao debate público.

Reiteramos nosso compromisso com a valorização da perícia oficial do Estado da Bahia e com a incansável defesa dos Peritos em Papiloscopia, profissionais essenciais à promoção da justiça e da cidadania.

Salvador, 8 de agosto de 2025.

SINDPEP – Sindicato dos Peritos em Papiloscopia do Estado da Bahia

Resposta da Pombo Correio

O Sindicato dos Peritos Papiloscopistas do Estado da Bahia (SINDPEP) respondeu à nota publicada por esta coluna mostrando que serventes de limpeza atuaram como peritos técnicos no DPT, conforme apontado por auditoria do TCE, que evidenciou ainda um déficit de 1.200 profissionais no órgão estadual. A nota do SINDPEP não cita a auditoria do TCE nem nega a existência da situação apontada de que serventes de limpeza atuaram como peritos.

Segundo a entidade, a publicação da coluna, “ao abordar a escassez de profissionais no âmbito do Departamento de Polícia Técnica (DPT), incorre em abordagens imprecisas, parciais e levianas, tratando com superficialidade e descaso uma problemática de extrema gravidade que compromete diretamente a qualidade da prestação de serviço especial e a efetividade da segurança pública no Estado”.

A entidade considerou desrespeitoso o uso do termo “armengue” e disse que isso “revela desconhecimento da complexidade das atividades desenvolvidas na esfera da perícia oficial”. Informou ainda que, mesmo diante da precarização de recursos e da evidente sobrecarga funcional, os profissionais seguem atuando com elevado grau de responsabilidade, excelência técnica e compromisso com a verdade pericial.