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Única produção baiana na mostra competitiva, Ilha ainda conquistou prêmio de Melhor Roteiro
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2018 às 10:09
- Atualizado há um ano
Aldri Anunicação foi premiado com o Troféu Candango de Melhor Ator pela atuação no filme Ilha, única produção baiana a concorrer na Mostra Competitiva do Festival de Brasília. Estrelado por ele e por Renan Motta (Bando de Teatro Olodum), o longa conta a história de Emerson, um jovem da periferia, quer fazer um filme sobre a sua história na Ilha, lugar onde quem nasce nunca consegue sair. Para isso, sequestra Henrique, um premiado cineasta. Aldri Anunciação e Grace Passô, premiados com Troféu Candango de Melhor Ator e Melhor Atriz, no Festival de Brasília (Foto: Reproduçã/ Instagram) Dirigido por Glenda Nicácio e Ary Rosa, mesmos diretores do premiado Café com Canela, Ilha também levou o Candango de Melhor Roteiro e o Prêmio Zózimo Bulbul de Melhor Longa Metragem, tendo como horizonte: o corpo negro na frente e por trás da câmera; e a inovação estética e narrativa na abordagem da subjetividade negra.
A dupla de diretores já havia roubado a cena no Festival de Brasília ano passado com o filme de estreia, que conquistou as ctegorias de Melhor Atriz para Valdinéia Soriano, Melhor Roteiro, Melhor Filme pelo Júri Popular e o Prêmio Petrobras de Circulação. Ary Rosa e Glenda Nicácio dirigem e também assinam o roteiro de Ilha, premiado com dois troféus no Festival de Brasília (Foto: Liz Riscado/Divulgação) [[saiba_mais]]
Os vencedores do Troféu Candango e das demais categorias da 51ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foram anunciadas na noite deste domingo (23). O grande vencedor foi o longa-metragem Temporada, de André Novais Oliveira. O filme levou cinco prêmios: Melhor Filme da Mostra Competitiva e os troféus Candangos de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Ator Coadjuvante (Russão) e Melhor Atriz (Grace Passô).
O filme mostra o esforço de uma mulher jovem, negra, que se muda para a periferia para trabalhar e deixa parte de sua história para trás. O destaque é o protagonismo da mulher negra de forma suave e bem-humorada. A história se passa em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Outros Paralelamente à premiação oficial, o júri popular votou e escolheu como melhor longa-metragem o filme Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, que também foi reconhecido como melhor trilha sonora, com o Prêmio Saruê e uma menção honrosa.
Na Mostra Competitiva de Curta-Metragem, o vencedor foi Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados. O filme de Aiano Bemfica, Camila Bastos, Cristiano Araújo e Pedro Maia de Brito também foi premiado pelo melhor som com o trabalho de Nicolau Domingues.
O melhor curta para o público foi Eu, minha mãe e Wallace, dos irmãos Carvalho, que também ganhou os prêmios de melhor atriz coadjuvante (Noemia Oliveira) e Zózimo Bulbul de melhor curta.
Mostra Competitiva
Longa-metragem
Melhor filme (Prêmio Técnico Dot Cine): Temporada
Melhor direção: Beatriz Seigner (Los Silencios)
Melhor ator: Aldri Anunciação (Ilha)
Melhor atriz: Grace Passô (Temporada)
Melhor ator coadjuvante: Russão (Temporada)
Melhor atriz coadjuvante: Luciana Paes (A Sombra do Pai)
Melhor roteiro: Ilha, Ary Rosa e Glenda Nicácio
Melhor fotografia: Temporada, Wilsa Esser
Melhor direção de arte: Temporada, Diogo Hayashi
Melhor trilha sonora: Bixa Travesty
Melhor som: A Sombra do Pai, Gabriela Cunha
Melhor montagem: A Sombra do Pai, Karen Akerman
Júri Popular
Melhor longa-metragem (Prêmio Petrobras de Cinema e Prêmio Técnico Canal Curta!): Bixa Travesty
Prêmio Especial do Júri
Longa-metragem: Torre das Donzelas
Menção Honrosa
Bixa Travesty, pelo posicionamento e impactante apresentação da dupla Linn da Quebrada e Jup do Bairro
Curta-metragem
Melhor filme (Prêmio Técnico Dot Cine): Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados
Melhor direção: Nara Normande (Guaxuma)
Melhor ator: Fábio Leal (Reforma)
Melhor atriz: Maria Leite (Mesmo com tanta agonia)
Melhor ator coadjuvante: Uirá dos Reis (Plano Controle)
Melhor atriz coadjuvante: Noemia Oliveira (Eu, minha mãe e Wallace)
Melhor roteiro: Reforma, Fábio Leal
Melhor fotografia: Mesmo com tanta agonia, Anna Santos
Melhor direção de arte: Guaxuma, Nara Normande
Melhor trilha sonora: Guaxuma, Normand Roger
Melhor som: Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados, Nicolau Domingues
Melhor montagem: Plano Controle, Gabriel Martins e Luisa Lana
Menção honrosa de atriz coadjuvante: Mesmo com tanta agonia, Rillary Rihanna Guedes
Júri Popular
Melhor curta-metragem (Prêmio Técnico CiaRio/Naymar): Eu, minha mãe e Wallace
Prêmio Especial do Júri
Curta-metragem: Liberdade