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Treinador da seleção quer evitar manobras políticas do atual presidente num eventual encontro
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2021 às 19:20
- Atualizado há um ano
Mesmo faltando pouco mais de um ano para a Copa do Mundo do Catar, o técnico da seleção brasileira Tite já se adiantou sobre algumas atitudes que tomará caso vença o Mundial. O treinador, que é conhecido pro ter um posicionamento político distante do atual governo brasileiro, afirmou que não fará questão de visitar o presidente Jair Bolsonaro durante a tradicional comemoração da seleção em Brasília. A justificativa de Tite para não ir a uma possível comemoração com Bolsonaro é evitar que a festa do hexa seja utilizada como manobra política do presidente. Para o portal ge.globo, o técnico teria definido essa decisão como algo "inegociável", mesmo que as eleições presidenciais - que acontecem um mês antes da copa - já tenham eleito um sucessor diferente para o cargo no executivo. Em 2018, quando o Brasil disputou a Copa da Rússia e o então gestor era Michel Temer, Tite também havia informado que não encontraria o político. Diferente do que aconteceu na conquista do penta, em 2002, por exemplo, é provável que Tite não receba das mãos do político a medalha da Ordem Nacional do Mérito, como ocorreu com Felipão, que foi premiado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.