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Portal Edicase
Publicado em 17 de julho de 2025 às 12:35
O interesse dos estudantes e o incentivo das escolas para a participação em Olimpíadas Científicas — competições acadêmicas que incentivam o estudo mais avançado de áreas específicas e que são responsáveis por desenvolver diversas habilidades de conhecimento e estratégia — têm aumentado nos últimos anos. >
Olimpíadas como a Canguru de Matemática, competição internacional que visa estimular o raciocínio lógico e o interesse pela matéria entre estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental ao 3 º ano do Ensino Médio, registraram 1,5 milhão de inscritos, um crescimento de 14% em relação à edição anterior. >
Na avaliação do autor de física do Sistema de Ensino pH, Caio Britto, mesmo com o aumento observado na procura pela participação em competições de conhecimento, o número de estudantes que se dedicam a projetos científicos ainda é insuficiente. >
“Nosso país ainda peca muito em desenvolvimento científico e tecnológico. A disseminação da cultura olímpica de ciências nas escolas pode ser o primeiro passo para mudarmos essa realidade. Ter jovens já preparados para esse desafio deve ser uma realidade que precisamos atingir”, comenta. >
Além das habilidades desenvolvidas pela participação nessas provas, algumas faculdades públicas têm disponibilizado vagas para os estudantes medalhistas, mais um ponto de relevância dessas competições. >
Por isso, para os estudantes que têm interesse em participar dos estudos científicos, é importante que identifiquem quais olimpíadas despertam mais interesse, segundo Caio Britto. “Após tomar essa decisão, o aluno pode buscar apoio dos professores, para auxiliá-lo na criação de uma rotina de estudo e preparação”, diz. >
Com o intuito de incentivar os estudantes a ingressarem em Olimpíadas Científicas, Caio Britto lista alguns benefícios de participar dessas competições. Confira! >
Nas Olimpíadas Científicas, os estudantes são desafiados a resolver questões que exigem mais do que decorar fórmulas ou repetir conteúdo. É preciso aplicar a teoria em contextos práticos, exercitando o raciocínio lógico, a análise crítica e a criatividade . “A vivência científica se torna mais próxima da realidade, promovendo o verdadeiro fazer científico”, descreve o especialista. >
Ao participar dessas competições, o aluno assume um papel ativo no próprio aprendizado. Com isso, ganha mais autonomia, disciplina e motivação. “É um processo que torna o aprendizado mais leve, eficaz e gratificante. O aluno passa a perceber sentido no conteúdo escolar, o que naturalmente melhora o desempenho”, aponta Caio Britto. >
As olimpíadas de conhecimento representam uma excelente oportunidade para que os alunos se destaquem em áreas como matemática, física, química, biologia, entre outras. Além disso, a experiência adquirida contribui significativamente para a formação de uma trajetória acadêmica sólida, especialmente para quem deseja ingressar em universidades ou programas de iniciação científica. >
Ao enfrentarem desafios e superarem dificuldades, os estudantes desenvolvem uma autoconfiança que vai além da sala de aula. “Saber que, por mais que o desafio seja grande, há sempre um caminho a ser seguido é uma lição que os alunos levam para a vida”, afirma Caio Britto. >
Quando bem conduzidas, as Olimpíadas Científicas se tornam uma ferramenta poderosa para democratizar o acesso ao conhecimento. Escolas e professores têm papel essencial ao mostrar que qualquer aluno interessado pode participar — independentemente do desempenho anterior. Criar ambientes acolhedores e metodologias ativas faz toda a diferença para que mais jovens se sintam parte desse universo. >
Por Patrícia Buzaid >