Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Alter do Chão na cheia: a época certa para encontrar natureza exuberante e preços baixos

Menos turistas, passeios únicos e economia na hospedagem tornam o "inverno" a melhor estação para visitar

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 23 de julho de 2025 às 16:30

Entre florestas alagadas e águas tranquilas, Alter do Chão revela novas paisagens fora da alta temporada
Entre florestas alagadas e águas tranquilas, Alter do Chão revela novas paisagens fora da alta temporada Crédito: Wikimedia Commons

Enquanto muitos turistas esperam o verão amazônico para explorar as praias de Alter do Chão, é no chamado "inverno" que o destino paraense se transforma em um paraíso tranquilo, surpreendente e mais acessível.

Na estação das chuvas, os rios sobem, as multidões diminuem e a natureza revela um novo espetáculo – com preços mais baixos e passeios únicos.

A ideia de “inverno” no Pará pode confundir quem não conhece a Amazônia. Lá, o termo se refere ao período de cheia dos rios, quando a floresta ganha vida sob as águas e o turismo se torna mais calmo, autêntico e até mais econômico.

O que muda em Alter do Chão no inverno amazônico

No período chuvoso, entre dezembro e maio, o rio Tapajós ganha volume e submerge grande parte das famosas praias de areia clara que aparecem na seca. Mas engana-se quem pensa que isso tira o charme do destino: a paisagem muda, sim – e para melhor, segundo quem conhece bem a região.

Além do cenário mais verde e das águas tranquilas para navegação, o clima se torna mais agradável, com sol entre pancadas rápidas de chuva e temperaturas menos escaldantes. O tempo ainda é quente, a diferença é que o sol não castiga tanto.

Com a diminuição do fluxo turístico nesse período, hospedagens e passeios ficam mais em conta. É uma ótima oportunidade para conhecer Alter do Chão com mais tranquilidade, longe das multidões e com atendimento mais acolhedor.

Coreia do Sul consolida o país como um dos destinos asiáticos que mais atraem visitantes (Imagem: Kampon | Shutterstock) por Imagem: Kampon | Shutterstock

Ainda é possível curtir uma boa praia: a faixa de areia da Ilha do Amor continua acessível, mesmo na cheia. Embora menor do que na seca, ela oferece estrutura com bares e vista privilegiada do rio Tapajós.

A estação das chuvas permite atividades únicas, como a visita à Floresta Encantada, que fica alagada e pode ser explorada de canoa. Durante o passeio, navega-se entre árvores, com direito a colher frutos e, para quem quiser, mergulhar nas águas calmas do Tapajós.

O roteiro pode durar de 30 minutos a uma hora. No retorno, uma boa pedida é almoçar no Espaço Caranazal e relaxar com um banho de rio.

Jari: natureza selvagem entre rios

A caminho de Alter do Chão, entre Santarém e o distrito, está o canal do Jari – um verdadeiro refúgio moldado pela confluência dos rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas. Ali, a cheia transforma a paisagem e facilita o acesso a comunidades e atrações escondidas.

No verão, lanchas só chegam até certo ponto, exigindo trocas de embarcação e até caminhadas em solo lodoso. Já na cheia, o trajeto é mais fluido e permite contato mais próximo com a biodiversidade da região, enriquecida pelos sedimentos do Amazonas.

Se a ideia é fugir da alta temporada, economizar e viver experiências únicas com mais contato com a natureza, a resposta é sim. Alter do Chão no “inverno” é uma viagem fora do óbvio, com cenários diferentes, encantadores e tão inesquecíveis quanto os das praias da seca.