Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Carol Neves
Publicado em 23 de julho de 2025 às 08:57
A família de Keith McAllister, de 61 anos, afirma que ele ficou preso por quase uma hora a uma máquina de ressonância magnética após entrar na sala de exames usando uma corrente metálica de cerca de 9 quilos. Eles ainda alegam que Keith não foi avisado de que o objeto precisava ser removido. O caso foi na ilha de Long Island, em Nova York, nos EUA.>
Segundo relato da enteada, Samantha Bodden, o acidente aconteceu enquanto a esposa de McAllister, Adrienne Jones-McAllister, realizava um exame no joelho no centro Nassau Open MRI, em Westbury, na quarta-feira (17). Um técnico responsável pelo exame teria deixado a sala e, ao retornar, levou McAllister para ajudar a paciente a sair da máquina.>
O problema, segundo a família, é que o funcionário esqueceu de alertá-lo sobre o risco de entrar no ambiente com a corrente metálica. A potente força magnética da máquina puxou McAllister com violência, prendendo-o ao equipamento. “Ele ficou preso à máquina por quase uma hora antes que conseguissem soltar a corrente”, escreveu Bodden em uma campanha on-line de arrecadação para os custos do funeral. "Minha mãe e o técnico tentaram soltá-lo por vários minutos antes da polícia ser chamada".>
Ela também contestou versões que circularam inicialmente que diziam que McAllister não estava autorizado a entrar na sala. “Na verdade, o técnico foi quem o levou até lá”, afirmou.>
Máquinas de ressonância magnética operam com campos magnéticos extremamente fortes e qualquer objeto de metal, mesmo um acessório, pode se atraído de maneira perigosa. Além de risco de impacto físico, há possibilidade de superaquecimento e queimaduras. Segundo a família, McAllister sofreu múltiplas paradas cardíacas após o incidente.>
A clínica onde ocorreu o acidente ainda não se pronunciou oficialmente, e o caso segue sob investigação.>