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Agência Correio
Publicado em 3 de junho de 2025 às 10:30
Você sabia que nem todo sorriso que não é genuíno é necessariamente enganador ou negativo? A ciência e a sociologia explicam que os sorrisos que não envolvem os olhos, ou seja, os "falsos" no sentido biológico, desempenham um papel importante e funcional em nossas interações diárias. >
Estes sorrisos, muitas vezes chamados de sorrisos sociais ou educados, servem como facilitadores. Eles ajudam a suavizar cumprimentos, a criar um ambiente mais amigável em situações como atendimento ao cliente ou a manter a polidez em encontros casuais.>
Eles são uma ferramenta essencial para a comunicação não verbal e a manutenção da harmonia social. Embora não transmitam alegria real, cumprem a função de sinalizar abertura e disposição para a interação, tornando o convívio mais fluido e agradável para todos.>
A ciência ensina que, para identificar quando uma pessoa está sorrindo para você apenas para te enganar, bast>
Sociólogos referem-se ao uso profissional ou obrigatório desses sorrisos como "trabalho emocional". Muitos trabalhos, especialmente na área de serviços, exigem que os funcionários mantenham uma expressão positiva, incluindo sorrisos, independentemente de como se sentem por dentro.>
Sorrisos e dentes
Este tipo de sorriso é um comportamento aprendido e controlado. Ele não nasce de uma emoção genuína no momento, mas sim da necessidade de cumprir uma expectativa social ou profissional, funcionando como uma norma de etiqueta interpessoal amplamente aceita.>
Embora os sorrisos sociais sejam úteis, mantê-los de forma contínua e forçada pode ter um custo pessoal. Profissionais que precisam sorrir por longos períodos, como parte de seu trabalho, frequentemente relatam sentir cansaço emocional ao fim do dia.>
Esse esforço constante para projetar uma emoção que não se sente pode levar ao esgotamento. O corpo e a mente gastam energia tentando sustentar essa performance, destacando a diferença entre uma expressão que flui naturalmente da emoção e uma que é construída conscientemente.>
A dificuldade em replicar a espontaneidade dos sorrisos genuínos fica clara na tentativa de robôs e avatares digitais. Embora a tecnologia avance, imitar a complexidade de um sorriso humano autêntico ainda é um desafio significativo para a inteligência artificial.>
Sem a capacidade de sentir emoções que ativam os músculos ao redor dos olhos e criam os "pés de galinha", suas expressões muitas vezes parecem artificiais ou mecânicas. Falta a eles a sincronia perfeita entre músculos que apenas uma emoção real pode orquestrar naturalmente, mostrando que a autenticidade tem uma base biológica profunda.>