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Agência Correio
Publicado em 31 de julho de 2025 às 06:30
A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, muitas vezes age em silêncio, sem apresentar sintomas nos estágios iniciais. Se não for controlada, pode evoluir para quadros graves, como cirrose e até câncer. Por isso, reconhecer os sinais e adotar hábitos preventivos é essencial para manter a saúde em dia. >
Gordura no fígado pode ser grave
Um estudo realizado por pesquisadores da UFMG, UFRGS e USP revelou que cerca de 30% dos brasileiros acima de 35 anos têm gordura no fígado. A pesquisa, publicada nos Cadernos de Saúde Pública, analisou dados de mais de 8 mil participantes do ELSA-Brasil e também destacou a relação entre a doença e o maior risco de diabetes tipo 2. >
A condição está diretamente ligada ao estilo de vida. Entre os principais fatores de risco estão: >
A esteatose hepática se divide em dois tipos: >
Se não tratada, a doença aumenta o risco de problemas cardiovasculares, como infarto e AVC. >
Nos estágios iniciais, a gordura no fígado raramente apresenta sinais. Porém, com seu avanço, podem surgir: >
A boa notícia é que mudanças simples no dia a dia fazem toda a diferença: >
Priorize frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras boas (como azeite, peixes e abacate). Evite alimentos ultraprocessados e excesso de açúcar. >
Diminuir ou cortar bebidas alcoólicas ajuda a recuperar a saúde hepática. >
Exercícios auxiliam na perda de gordura corporal e melhoram o metabolismo do fígado. >
Manter um IMC adequado reduz significativamente o risco de complicações. >
Consultas médicas e exames periódicos são fundamentais para o diagnóstico precoce. Com cuidados preventivos, é possível reverter o acúmulo de gordura no fígado e garantir mais qualidade de vida.>