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Agência Correio
Publicado em 23 de junho de 2025 às 10:30
Uma pesquisa científica revela que observar as reações da pupila pode ajudar na detecção precoce do Alzheimer, oferecendo um sinal de alerta anos antes da manifestação dos primeiros sintomas. >
O estudo destaca que o cérebro, mesmo quando parece saudável, já mostra sinais de sobrecarga em pessoas predispostas à demência, sendo possível captá-los por meio de alterações na pupila durante desafios cognitivos.>
Esse achado abre caminho para um método de triagem acessível, não invasivo e capaz de revolucionar a forma como lidamos com o diagnóstico precoce da doença.>
A pupila responde automaticamente ao esforço mental, dilatando-se quando uma tarefa exige mais concentração.>
Em indivíduos com risco elevado de Alzheimer, esse comportamento pupilar é intensificado, indicando que o cérebro está sobrecarregado mesmo em situações simples.>
Essas alterações pupilares aparecem muito antes das falhas de memória ou da desorientação típicas do Alzheimer.>
Dessa forma, monitorar a pupila pode se tornar uma estratégia fundamental para identificar quem está mais vulnerável e iniciar intervenções precoces.>
Alzheimer atinge idosos
A análise da pupila não depende de exames caros ou complexos. Basta uma câmera sensível, iluminação adequada e softwares específicos para captar os dados necessários.>
Essa facilidade faz do teste uma alternativa promissora, sobretudo em sistemas públicos de saúde ou em regiões com poucos recursos.>
A possibilidade de detectar sinais da doença anos antes do surgimento dos sintomas pode transformar a abordagem médica, priorizando a prevenção.>
Isso permite que profissionais de saúde desenvolvam planos personalizados, com foco em hábitos saudáveis, estímulo cognitivo e monitoramento contínuo.>