Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Tony Ramos revela como se sente por fama de ser 'peludo'

Ator respondeu se a brincadeira 'incomoda ou diverte'

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 12:00

Tony Ramos em Baila Comigo (1981)
Tony Ramos em Baila Comigo (1981) Crédito: Josemar Ferrari/TVGlobo

Tony Ramos é um dos atores mais consagrados do Brasil, com mais de 150 personagens na TV, no cinema e no teatro. Também é bastante conhecido por sua personalidade doce, educada e gentil, além de seu lado divertido. Mas há uma outra 'fama' que acompanha o artista ao longo de sua carreira: a de ser peludo. 

Diversas brincadeiras já foram feitas por causa da característica do artista. Mas será que ele fica chateado? Tony garantiu que não. Perguntado em uma entrevista do jornal O Globo se esse tipo de gozação 'diverte ou incomoda', o ator foi categórico: "Diverte".

Tony Ramos por Reprodução

"O "Casseta & Planeta" fazia uma coisa engraçada. Encenavam "Laços de Família". Acho que o Reinaldo fazia a minha personagem... O Bussunda era a a Helena, e o Hélio de la Peña, a empregada que varria o chão e falava: "Pedi tanto para a dona Helena que evitasse o rala e rola aqui no quartoe olha quanto pelo"... Havia um saco de lixo enorme já com pelos, e ela enchendo o segundo saco. Isso não é engraçado? Eu ria de chorar", disse.

"Um dia, Marcelo Madureira me chamou para fazer um número. Era a cena de uma exposição de móveis feitos com meus pelos. Eu ri desbragadamente e falei: "Vou querer 10%". A cena foi ao ar. Isso é rir de si mesmo, é não se levar tão a sério, não se colocar no pedestal, não se tornar inatingível. Está tudo certo", afirmou.

Na mesma entrevista, o próprio Tony faz uma brincadeira com ele mesmo. Após o jornal perguntar ao ator como foi após ele protagonizar o primeiro nu masculino, em "O astro", em 1977, em plena ditadura militar. A cena precisou ser negociada pelo diretor, Daniel Filho e pela autora, Janete Clair, com a censura. "Um constrangimento absoluto. Aliás, eu não fiquei muito nu... tinha um casaco natural de caxemira me protegendo", respondeu o artista.

"Seus pelos... Ficaram arrepiados?", questionou a equipe do jornal. "Ficaram nervosos (risos). O que não falta em mim é pelo, né? Agora, estão mais brancos... atrás, nem tanto. Não é confortável ficar nu entre os colegas. Lembro que falei: "Quem ri a mãe não é séria". Todo mundo riu e relaxou", relembrou.

"Essa profissão não admite voyerismo, precisa de cenas. Dois anos depois, em "Grande sertão, Veredas", também fiquei nu. Não é esse aspecto da profissão que me atrai. Se falarem fica nu hoje, eu vou dizer: "Cara, olha para a minha cara, o tio não tem essa idade". Tenho que convocar o bom senso de quem propõe uma cena assim. O Daniel (Filho) conversou muito comigo. O personagem fazia um voto a São Francisco de Assis, abria mão da fortuna da família...", completou Tony.