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Da falta de peixes aos tesouros: CORREIO mostra os desafios da Baía de Todos-os-Santos

Reportagens abordam transformações e problemas socioambientais vividos pela Baía de Todos-os-Santos e às suas margens

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  • Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2021 às 04:28

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Especial pode ser lido no site, aplicativo e jornal impresso do CORREIO

Primeiro, ela teve um nome mais indígena. Há duas hipóteses: Kirimurê ou Paraguassu. Ambas, na linguagem tupi, têm um significado - grande mar. Depois, avistada pelos invasores portugueses, no dia 1º de novembro de 1501, virou a Baía de Todos-os-Santos (BTS), aquela que faz de todos nós baianos. Depois de 520 anos, essa Baía que cerca Salvador e parte do Recôncavo Baiano sofre problemas ambientais, ao mesmo tempo em que abriga, conta e alimenta.

Clique aqui para ler o especial A Baía Mãe

No especial A Baía Mãe, publicado neste final semana, quatro reportagens ajudam a entender as transformações ocorridas na BTS ao longo dos anos e quais problemas abalam a vida no mar - e repercutem na terra. São 16 municípios cercados diretamente pela BTS, que tem uma área aproximada à cidade do Rio de Janeiro, segunda maior metrópole do Brasil. 

Há, pelo menos, 10 espécies de peixes que escassearam de regiões onde eram abundantes, devido a problemas insistentes como a poluição, contaminação química e sobrepesca. Se o Brasil começou na Baía, o impacto ambiental veio em seguida. Você pode entender essa realidade na reportagem Onde estão os peixes. 

Em contrapartida, a Baía é o ambiente costeiro mais biodiverso em peixes do Atlântico Sul, segundo o doutor em Ecologia e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) José Amorim Reis. Além disso, sempre foi refúgio.

Durante a pandemia, e sem emprego, mulheres começaram a mariscar nos mangues e praias da Bahia para subsistir - vendendo mariscos na porta de casa ou em feiras livres ou preparando o marisco catado para alimentar a própria família. Elas se submetem a jornadas exaustivas, enquanto traçam novos planos. Essa realidade é contada na matéria O retorno das marisqueiras. 

A Baía ainda é um museu a céu aberto. Com naufrágios e sambaquis, há histórias submersas que contam narrativas que, muitas vezes, não estão nos livros. A matéria Os tesouros da Baía aborda o tema e denuncia que tesouros do mar nem sempre são fiscalizados e salvaguardados. 

Na reportagem "A Nova Baía", contamos as transformações históricas, ambientais, sociais e econômica vivenciadas pela Baía - que, pelos tupis, era chamada de Kirimurê ou Paraguassu. A ponte Salvador-Itaparica já entrou no radar dos pesquisadores quanto aos possíveis novos impactos que pode causar.

A Baía se tornou referencial histórico, social, econômico e ambiental para os habitantes de Salvador e seu Recôncavo. O artista plástico Calazans Neto costumava dizer que ela estava para o baiano como líquido amniótico estava para um bebê.

Veja abaixo a série em versão PDF:

Esta série de reportagens foi produzida com o apoio da Internews Earth Journalism Network e da Fundação Calouste Gulbenkian (UK Branch). Ela foi selecionada em um edital internacional para produção de narrativas sobre oceanos. Entre 2021 e 2030, celebra-se a Década do Oceano pela Organização das Nações Unidas.