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A luta social e política de Betinho

Série do Globoplay tem Julio Andrade como o sociólogo e confirma o ator como um dos melhores do país

  • Foto do(a) author(a) Roberto Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 16 de dezembro de 2023 às 09:22

Betinho (Julio Andrade) e Henfil (Humberto Carrão)
Betinho (Julio Andrade) e Henfil (Humberto Carrão) Crédito: Loiro Cunha/divulgação

Um dos mais importantes ativistas dos direitos humanos no Brasil, o sociólogo Betinho (1935-1997) é personagem de uma série de ficção baseada em sua vida, já disponível no Globoplay. E não há como ficar - novamente - impressionado com a atuação de Julio Andrade, que tem se especializado em interpretar personagens reais, como Paulo Coelho (em Não Pare na Pista, de 2014) e Gonzaguinha (em Gonzaga - de Pai Para Filho, de 2012).

Além de se firmar como um dos melhores atores do país, Julio impressiona pela transformação física que passa para viver seus personagens. É um incrível e elogiável exemplo de entrega ao trabalho. E desta vez ele trabalhou em dobro, já que é também um dos diretores da produção.

A série começa nos anos 1960, quando o Brasil enfrentava a ditadura militar e Betinho era obrigado a viver clandestinamente, já que, para o governo, ele representava uma "ameaça comunista". Vemos também os problemas que Betinho enfrentava na juventude, quando foi acometido por uma grave tuberculose. Não bastasse a doença, ele ainda era hemofílico, como os irmãos Chico (vivido por Ravel Andrade, irmão de Julio) e o brilhante cartunista Henfil, aqui vivido por Humberto Carrão.

Com quatro capítulos lançados até a última quinta-feira (14), a produção mantém o selo de qualidade da Globoplay, com uma reconstituição precisa da época, especialmente para o figurino e cenário. E tem o mérito de não se dedicar exclusivamente à vida de Betinho, mas a todo o cenário político do período, abordando também a abertura, nos anos 80, quando o país lutava pela Diretas Já. No total, são oito episódios, com dois deles chegando a cada sexta-feira. Os dois últimos chegam na semana que vem.

Paul McCartney ao vivo no Maracanã

Desta vez, os baianos não puderam ver a passagem de Paul McCartney pelo Brasil, ao contrário do que aconteceu em 2017, quando o ex-Beatle esteve na Fonte Nova. Por isso, se você não pôde viajar pelo Brasil para ver o cantor britânico de 81 anos, ainda resta uma consolação: o streaming Disney+ transmite, para os assinantes, neste sábado (16), ao vivo, a apresentação de Paul no Maracanã, a partir das 21h15.

O Star+, também da Disney, repete a transmissão na mesma hora. Mas, se não conseguir assistir ao vivo, você terá ainda um mês para se deleitar ao som do ex-Beatle, já que a apresentação permanecerá no catálogo por esse tempo.

Este é o último show no Brasil da turnê Got Back, que já passou por Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba. Nos shows que já apresentou, Paul executou clássicos dos Beatles - como Can't Buy Me Love, Getting Better e Blackbird -, além de músicas da carreira solo, como Maybe I'm Amazed e I've Just Seen a Face. É quase certo que todas essas estarão na apresentação do Maracanã.

A Marca da Zorra, de Rita Lee, chega à internet

Chegou nesta sexta-feira (15) nas plataformas de música o álbum A Marca da Zorra, de Rita Lee. O disco foi gravado ao vivo, no Rio de Janeiro, e o título leva o nome da faixa homônima, composta por Rita e Roberto de Carvalho especialmente para a tour de 1995.

No repertório, tem até clássico do tempo dos Mutantes: Ando Meio Desligado, parceria da cantora com os irmãos Sergio Dias e Arnaldo Baptista, seus companheiros de banda. A música fez sucesso também na voz de Marisa Monte, em 1989.

O show de Rita tem na abertura duas músicas emblemáticas de sua carreira: Nem Luxo, Nem Lixo e Jardins da Babilônia. Roberto de Carvalho, marido de Rita e parceiro em várias composições, é o guitarrista da apresentação e ele canta Papai, Me Empresta o Carro. Ovelha Negra, Mamãe Natureza e Atlântida também estão entre as canções do álbum. De fora, ficou Lança Perfume. Mas o público não deu sossego: dá pra ouvir os pedidos para que a Rainha do Rock cantasse.

É bom lembrar que o Rita e Roberto estavam com todo o pique, pois a ideia da turnê surgiu depois que eles abriram o show da Rolling Stones meses antes no Rio, quando Mick Jagger e companhia vieram ao país pela primeira vez.