Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Três botecos de luxo onde comer entre a Pituba e a Barra

Este conteúdo é um oferecimento da hub.nexxo - Soluções Empresariais / @hub.nexxo

  • Foto do(a) author(a) Ronaldo Jacobina
  • Ronaldo Jacobina

Publicado em 17 de maio de 2025 às 11:00

Mix Bolinhos  - Puxadinho
Tripa do Bão Crédito: Divulgação

Faz tempo que o símbolo de comida de boteco deixou de ser aquele simpático ovo colorido. Nada contra, mas graças ao avanço da gastronomia o cardápio destes templos da boemia brasileira evoluiu. E, pra felicidade de quem, assim como eu, ama um botequim e não abre mão de uma boa cozinha, nossa cidade, que já tinha bons exemplares, vem ganhando novos bares, botecos e botequins que oferecem uma boa comida para acompanhar aquele velho e bom chopinho, uma cervejinha gelada ou uma branquinha de primeira.

Do ano passado para cá, a capital baiana passou a contar com o Megiro, do chef Fabrício Lemos (do qual já falamos aqui) e outros novos empreendimentos no segmento. Somente a região da Pituba recebeu nos últimos dois anos, dentre outros, o Tatu Bola, o Puxadinho e o Pirambeira. Este último, o caçula deles, mal abriu as portas já caiu no gosto do público.

Mas vamos ao que interessa. Fui visitar alguns deles, mas confesso que ainda não consegui fechar o cerco, porque existe “vida de boteco” em outros bairros, como o Rio Vermelho, que acabou de ganhar o Ayrá, do chef Icaro Rosa; e o Bão que agora conta com uma unidade no Jardim Brasil, na Barra, além do Stiep e Pituba.

Nestes, o cardápio é um dos atrativos. Com erros e acertos. Mas vamos concentrar nos acertos, começando pelo Puxadinho, um espaço moderninho, com clima de balada, bom atendimento e comidinhas assinadas pelo chef Jamil Máximo que transitam entre carnes, frutos do mar, massas e sugestões vegetarianas. Fui de Polvo Aperitivo, um polvo laqueado, acompanhado de batata bolinha, ají de pimentão amarelo, azeite verde, aioli de páprica e picles de cebola. 

Experimentei também um Mix de Frutos do Mar à Dorê e um mini Burger Mineiro feito com Pão de queijo da casa com fumeiro, camarão empanado, creme de burrata, alface americana, picles de cebola roxa e aioli de páprica. Teve ainda o Saltimbocca, um filé mignon, presunto parma, massa fresca ao molho de queijos, nuvem de parmesão e picles de cebola. Gostei da experiência.

Puxadinho
Mix de Frutos do Mar à Dorê  do Puxadinho Crédito: divulgação

De lá, parti para o Pirambeira que fica quase ao lado. O espaço, moderníssimo, também segue a linha “Boteco Chique”, com projeto arquitetônico do arquiteto Pedro Chezzi, o mesmo que projetou o premiado Purgatório, também na Pituba.

Outro atrativo, para além do menu assinado pelo chef Edu Moraes, que faz um passeio pelas raízes do boteco, o Chopp que é servido no ponto certo, porém com colarinho cremoso, e sem colarinho, a depender do gosto do freguês que pagará um pouquinho a mais caso opte pela segunda opção.

Linguiça de Costela Bovina Angus
Linguiça de Costela Bovina Angus do Pirambeira Crédito: Divulgação

Do cardápio eu destacaria o Rabo com Rabo, uma porção de rabada desfiada que abraça o rabo de tatu, aquele salgadinho típico de festa das antigas que está na nossa memória afetiva; a Linguiça de Costela Bovina Angus, acompanhada de farofa e vinagrete; o Mini Burger da Red e o Kibixinha, uma mistura de quibe com coxinha que, a princípio causa estranheza, mas apesar da aparência esquisita, meio grosseira até, é bem condimentada e até saborosa. Mas prefiro apostar nos pastéis.

A carta de drinks é assinada por Jonatan Albuquerque, também do Purgatório, e vale experimentar o Salty As My Ex (Royal Charlotte, vodca, limão siciliano e soda salgada de manga) e o Tadala Fits (gin infusionado em pera asiática, redução de açúcar, limão siciliano e Angostura Bitters).

Salty as my ex
Salty as my ex do Pirambeira Crédito: Divulgação

A experiência do Pirambeira é interessante, mas eles precisam rever a abordagem na porta de entrada, que no caso dos homens, apenas eles, precisam abrir suas mochilas para os seguranças que ficam na porta. É louvável a preocupação com a segurança, mas há meios menos invasivos de se fazer isso.

Da Pituba parti para o Jardim Brasil, na Barra, para conhecer o Bão, um espaço moderninho com projeto arquitetônico de Yasmin Pastor inaugurado em janeiro último. Por lá, o futebol é o carro-chefe. Mas a tripa frita, essa iguaria que é a cara dos botequins do nordeste, é um atrativo a mais. Especialmente se todos os aparelhos de TV não estiverem ligados ao mesmo tempo, e em alto volume.

Nascido no Stiep, onde ganhou tanta fama se expandindo para a Pituba e agora a Barra, o bar tem muitas opções para comer. Uma delas é a Tábua Nordestina que vem com carne de sol, bolinhas de queijo empanado e outros petiscos acompanhados de farofa e vinagrete. Ideal para quem não quer ficar escolhendo. De terça a sexta, das 16h às 20h, tem cardápio especial com descontos de 50%. O que é uma boa pedida! Importante consultar as redes sociais do espaço para ver a programação do dia porque lá sempre tem música ao vivo, shows etc.

No geral, vale uma visita a todos estes. De preferência um de cada vez.

SERVIÇO:

Puxadinho - @puxadinhorestaurante

Rua Guillard Muniz, nº 650, Pituba

Pirambeira – @pirambeira.bar

Rua Guillard Muniz, nº 629, Pituba

Bão - @baopetiscaria

Rua Augusto Frederico Schmith, 302. Jardim Brasil – Barra