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Funk e clássico se misturam no 'Ritmo de Natal'

A comédia romântica nacional estrelada por Clara Moneke e Isacque Lopes estreia na TV aberta dia 18 de dezembro

  • L
  • Luiza Gonçalves

Publicado em 18 de dezembro de 2023 às 14:39

No Ritmo de Natal estreia hoje na TV aberta e está disponivel na Globoplay
No Ritmo de Natal estreia hoje na TV aberta e está disponivel na Globoplay Crédito: Globo/Ronald Santos Cruz

Uma história natalina 100% brasileira que exalta a diversidade, o encontro de gerações e reúne os bons clichês das comédias românticas para celebrar o natal. Narrando a história de amor entre uma cantora de funk e um violinista clássico e o conflito de suas famílias ao celebrarem o natal juntos, “Ritmo de Natal” terá sua estreia na TV aberta no dia 18 de dezembro na Globo. O filme tem criação e roteiro de Juan Jullian e Leonardo Lanna e traz nos papéis principais Clara Moneke, vivendo a funkeira Mileny, e Isacque Lopes interpretando o músico clássico Dante. O filme tem direção de Allan Fiterman e também está disponível no streaming Globo Play.

“Da macarronese até a rabanada, passando por amigo oculto e treta de parentes, o que fazemos em Ritmo de Natal é colocar um holofote nas tradições que são criadas - e recriadas o tempo todo - pela família brasileira” conta Juan Jullian. A obra se inspira em clássicos de natal e das comédias românticas como Esqueceram de Mim, o Grinch, Férias Frustradas de Natal, Notting Hill e Simplesmente Amor e “misturar essa iconografia natalina clássica com os elementos brasileiros” nos pratos, na música com o funk e o pop nacional o com o verão, complementa Leonardo Lanna, que co-assina o longa.

Um dos elementos de destaque do filme é a cultura do funk em diferentes gerações. A protagonista Mileny é filha de Soraya (Vilma Melo) e MC Barbatana (Paulo Tiefenthaler), um casal de cantores populares da velha guarda do funk carioca. Ela cresceu cantando nos bailes e tem como ícones MC Marcinho e Valesca Popozuda. Na sua performance e vestimentas, pode-se ver claramente a referência às cantoras atuais da cena como Anitta, Ludmilla, Mc Lizzie, além de protagonizar um dueto com Pocah no encerramento do filme. Em “Ritmo de Natal”, Kevin o Chris, MC Teteu e Tati Quebra Barraco são algumas das vozes presentes na trilha sonora.

Dante (Isacque Lopes) e Inês (Taís Araujo)
Dante (Isacque Lopes) e Inês (Taís Araujo) Crédito: Globo/Ronald Santos Cruz

Outro ponto relevante do longa é o protagonismo preto no filme, ao trazer para a comédia romântica um casal negro enquanto portagonista e a diversidade de duas familias de gerações de artistas, com criações, culturas e costumes diferentes. O contraste geracional também está no elenco com duas atrizes negras de destaque nacional: Taís Araújo, que interpreta a pianista Inês, mãe de Dante, e Clara Moneke, que foi revelada após participar da novela Vai na Fé.

“Quando a gente fala de histórias com protagonismo preto, eu considero fundamental o resgate e a apropriação de clichês e tropos clássicos de gêneros como a comédia romântica, nas quais por muito tempo a gente se viu sub representado. ‘Ritmo de Natal’ surge do desejo e necessidade de ver famílias pretas protagonizando histórias que não giram, necessariamente, ao redor da dor. É o filme de Natal que eu gostaria de ter assistido quando eu tinha quinze anos e não encontrava” partilha o roteirista Juan Jullian.

O casal Dante (Isacque Lopes) e Mileny (Clara Moneke) em Ritmo de Natal
O casal Dante (Isacque Lopes) e Mileny (Clara Moneke) em Ritmo de Natal Crédito: Globo/Manoella Mello

Leonardo Lanna considera um privilégio levar uma história que fala de amor, diferença e respeito para milhões de lares simultaneamente. “Nada melhor que uma noite de Natal para reunir duas famílias completamente diferentes debaixo de um mesmo teto e testar o amor desse casal recém-formado para ver se ele sobrevive. O gênero comédia romântica nos permitiu contar a história desse casal apaixonado, a relação deles com suas carreiras e com as suas famílias de uma forma divertida, romântica, mas também reflexiva. O filme fala sobre como as diferenças existem para nos complementar e não para nos separar. A metáfora que encontramos para sintetizar essas diferenças foi o universo musical. É um filme sobre amor, música, família e macarronese (risos)” resume o roteirista.