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Jussara Silveira e Lan Lanh se reúnem no espetáculo Falou, Amizade!

Shows acontecem todas as quartas-feiras de janeiro na Casa da Mãe, Rio Vermelho; começa hoje (3), às 21h

  • L
  • Luiza Gonçalves

Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 06:00

Jussara Silveira e Lan Lanh se reúnem no espetáculo “Falou, amizade!” nas quartas-feiras de janeiro em Salvador
Jussara Silveira e Lan Lanh são amigas há três décadas  Crédito: Divulgação

“A gente queria isso! Falou, Amizade! é justamente a amizade falando, dando o tom, dando o lastro” afirma Jussara Silveira. Uma amizade musical que dura anos entre a cantora e a percussionista Lan Lanh será celebrada durante cinco encontros de janeiro com o show Falou, Amizade!, que se inicia nesta quarta-feira (3), às 21h, na Casa da Mãe, no Rio Vermelho. Ao lado de Jussara e Lan Lanh, estão Luciano Salvador Bahia e Felipe Guedes (violões) em roteiro elaborado pelas artistas e pela atriz Nanda Costa. Ingressos: R$ 60.

Durante essa temporada, Lan Lanh e Jussara irão embarcar na memória de suas carreiras, passando por variedade de ritmos e músicas que marcaram suas trajetórias. “A gente reuniu no repertório justamente canções da nossa vida, canções que a gente gostava de ouvir, canções que eu gravei com ela, como é o caso de Lá Vem a Baiana, de Dorival Caymmi, e como é o caso de Mapa do Meu Nada, que eu gravei no disco da Cássia Eller, canção de Carlinhos Brown que Lan Lanh também tocava e fazia vocais” explica Jussara.

Na sonoridade do show, a principal inspiração será a conexão da música brasileira com sua ancestralidade africana, origem de todos os ritmos presentes na nossa cultura. O encontro entre Brasil e África, explica Lan Lanh.

“Essa fusão de estilos no palco se dará com toda essa potência da música brasileira e toda essa liberdade. Eu considero a Jussara uma intérprete da música que a gente sente, que toca o coração. Então, o repertório tem um pouco de tudo, coisas que a gente gostou, tocou, dançou, juntas e também na vida em momentos diferentes, mas sempre com essa sintonia. Pode ser uma canção romântica, samba, rock, pop. Canções que a gente curtiu na vida, na nossa história vão rodar no repertório desse show”, explica a percussionista.

Amizade de longa data

O encontro das duas aconteceu no final da década 80, quando Lan tocava com seu quarteto Rabo de Saia e foi convidada por Jussara para participar de seu primeiro álbum solo. Foi também o primeiro trabalho que a percussionista fez fora de sua banda. “E de lá para cá, ela começou a tocar com outras pessoas. Mas, comigo, lá nos primórdios, no meu primeiro show, no meu primeiro disco, ela já tocava e foi uma presença importantíssima na minha vida musical” conta Jussara.

“O que eu mais curto em Jussara como artista é a entrega. Ela faz as coisas por inteiro, se entrega numa viagem musical. Um amor à canção, um amor à música, que eu conheci no início da carreira dela. Para mim, é a voz do coração, a voz que me emociona”, diz Lan Lanh sobre a amiga de mais de 30 anos.

A percussionista também fez parte do álbum Canções de Caymmi, gravado por Jussara em 1998, que contém a releitura Lá Vem a Baiana, e de diversos outros projetos desde então. O último trabalho que realizaram juntas foi o lírico musical Arte é Mulher, em 2019. O motivos de tantas parcerias duradouras? “É que com a Lan Lanh não podia ser diferente, né? Porque o que eu sinto é que ela traz uma alegria suprema, é a rainha dos ritmos” diz a cantora.

O show é também para celebrar a amizade, alegria e o encontro das artistas que criaram suas carreiras em Salvador. “É um momento muito feliz e por que a gente tá fazendo esse show no verão? Porque nós não moramos na Bahia, mas todo o verão a gente tá aqui. Surgiu o convite da Casa da Mãe, eu convidei Lan Lanh e por enquanto está dando tudo certo. E nessa primeira quarta do ano é que vamos saber de verdade”, explica Jussara.

Para além da celebração da amizade, Lan Lanh brinca que, com as gêmeas em casa (filhas dela e de Nanda Costa), o palco também é um momento de descanso: “Duas meninas de dois anos, uma correndo para um lado e uma para o outro, e a gente atrás. Minhas férias com as meninas são bem radicais. Acho que a música é para esse momento de descanso. Para mim, hoje é assim”.