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Odete Roitman não está sozinha: relembre 5 vilãs que conquistaram o público

Conheça mulheres que deixaram marcas profundas na memória da TV

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 7 de outubro de 2025 às 14:43

Além de Odete Roitman, outras vilãs ganharam destaque na TV brasileira (Imagem: Reprodução digital | Beatriz Damy | Globo)
Além de Odete Roitman, outras vilãs ganharam destaque na TV brasileira Crédito: Imagem: Reprodução digital | Beatriz Damy | Globo

Na segunda-feira (06/10), foi ao ar a tão aguardada morte da vilã Odete Roitman (Debora Bloch) no remake da novela “Vale Tudo”. Ela foi assassinada no seu quarto do hotel luxuoso no Rio de Janeiro e muitos são os suspeitos pelo crime. A personagem rica, criminosa, arrogante e preconceituosa, também se destacou por ser uma mulher de negócios que não aceitava ocupar um papel de submissa, marcando sua trajetória como uma das figuras mais fortes e impactantes da trama.

As novelas brasileiras são mestres em criar personagens que despertam sentimentos intensos. Entre paixões, lágrimas e reviravoltas, são as vilãs que muitas vezes roubam a cena — aquelas que o público ama odiar. Elas desafiam mocinhas, mentem sem piscar e transformam cada capítulo em um verdadeiro duelo emocional.

De Nazaré empurrando rivais pela escada à Carminha tramando contra Nina, estas mulheres deixaram marcas profundas na memória da TV. Por isso, chegou a hora de reviver suas histórias e entender por que continuam fascinando gerações. Odete Roitman não está sozinha: relembre 5 vilãs que conquistaram o público!

1. Nazaré Tedesco

Em “Senhora do Destino”, Nazaré uniu drama, loucura e ironia como poucas vilãs na TV (Imagem: Reprodução digital | TV Globo)
Em “Senhora do Destino”, Nazaré uniu drama, loucura e ironia como poucas vilãs na TV Crédito: Imagem: Reprodução digital | TV Globo

Nazaré Tedesco virou sinônimo de vilania com tempero de humor. Em “Senhora do Destino” (2004), ela fez o público rir e se arrepiar ao mesmo tempo. Era capaz de chorar, tramar e mentir em uma única cena, tudo com aquele olhar desconfiado. Ela empurrando Luiz Carlos (Tarcísio Meira) na escada, por exemplo, entrou para a história da televisão.

Por trás das maldades, Nazaré tinha um passado difícil, que ajudava a explicar — mas não justificar — tanta crueldade. A personagem de Renata Sorrah foi uma das mais marcantes justamente por unir tragédia e ironia: era uma vilã perigosa, mas também irresistível. Até hoje, suas frases e expressões são lembradas nas redes sociais, mostrando que ela continua viva na cultura popular.

2. Carminha

Entre mentiras e risadas sarcásticas, Carminha se tornou a vilã mais comentada de “Avenida Brasil” (Imagem: Reprodução digital | TV Globo)
Entre mentiras e risadas sarcásticas, Carminha se tornou a vilã mais comentada de “Avenida Brasil” Crédito: Imagem: Reprodução digital | TV Globo

Carminha, vivida por Adriana Esteves em “Avenida Brasil” (2012), foi o tipo de vilã que o público amava odiar. Manipuladora e sem limites, ela fingia ser uma esposa dedicada enquanto escondia segredos sombrios do passado. A cada capítulo, surpreendia o público com uma nova mentira ou armação.

No fundo, Carminha era um retrato da ambição e do medo de perder o que conquistou. Cresceu entre dificuldades, aprendeu a se virar sozinha e, para não voltar à pobreza, passava por cima de quem fosse preciso. Essa mistura de desespero, carisma e loucura fez dela uma das vilãs mais completas e humanas da TV brasileira .

3. Raquel

Raquel enganava a todos com seu plano contra a irmã em “Mulheres de Areia” (Imagem: Reprodução digital | TV Globo)
Raquel enganava a todos com seu plano contra a irmã em “Mulheres de Areia” Crédito: Imagem: Reprodução digital | TV Globo

Raquel, interpretada por Glória Pires, foi uma das personagens mais emblemáticas da teledramaturgia. A gêmea má de “Mulheres de Areia” (1993) enganava, mentia e tramava sem culpa. Usava a semelhança com a irmã Ruth para conseguir o que queria — do amor ao dinheiro — e criava cenas de pura tensão entre verdade e engano.

Enquanto Ruth representava a bondade e a pureza, Raquel simbolizava a inveja e o desejo de subir na vida a qualquer custo. A força da atuação de Glória Pires deu à personagem uma presença intensa: o público odiava suas atitudes, mas não conseguia desviar o olhar. Até hoje, a personagem é lembrada como a vilã que redefiniu o conceito de rivalidade na televisão .

4. Branca Letícia

Em “Por Amor”, Branca Letícia mostrava que a maldade também pode vir com classe e silêncio (Imagem: Reprodução digital | TV Globo)
Em “Por Amor”, Branca Letícia mostrava que a maldade também pode vir com classe e silêncio Crédito: Imagem: Reprodução digital | TV Globo

Em “Por Amor” (1997), Susana Vieira deu vida à sofisticada e amarga Branca Letícia. Por trás das roupas elegantes e das taças de champanhe, havia uma mulher controladora, que fazia dos próprios filhos peças de um jogo emocional. Manipulava com sutileza, usava o afeto como arma e transformava qualquer situação simples em um conflito calculado.

Branca não gritava — ela insinuava. E talvez por isso tenha se tornado uma vilã tão marcante. Suas críticas afiadas e gestos frios mostravam que a maldade também pode vir disfarçada de boas maneiras. No final, quando ficou sozinha, restou apenas a companhia do vazio que ela mesma criou.

5. Cristina

Fria e obcecada, Cristina fez de tudo para conquistar o amor que não era seu em “Alma Gêmea” (Imagem: Reprodução digital | TV Globo)
Fria e obcecada, Cristina fez de tudo para conquistar o amor que não era seu em “Alma Gêmea” Crédito: Imagem: Reprodução digital | TV Globo

Cristina, vivida por Flávia Alessandra, era a vilã de aparência doce e intenções sombrias em “Alma Gêmea” (2005). Desde o início, invejava Serena (Priscila Fantin) e sonhava em conquistar Rafael (Eduardo Moscovis), mesmo sabendo que o amor dele era puro e verdadeiro. Com mentiras bem pensadas e um jeito falso de se fazer de vítima, tentou destruir o casal várias vezes.

A força da personagem estava na dissimulação. Ela sabia enganar com o olhar, com as palavras e com o sorriso. No fundo, queria o que não podia ter — e essa obsessão a levou ao limite. Cristina é lembrada como uma das vilãs mais frias da teledramaturgia , justamente por transformar o ciúme em combustível para o mal.