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Projeto em Salvador terá bolsa para artistas negros e indígenas

Com inscrições abertas até 15 de agosto, Afrotonizar.Lab irá selecionar 15 alunos, com direito a mentoria e bolsa

  • Foto do(a) author(a) Roberto Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 12 de agosto de 2024 às 15:21

Afrotonizar
Afrotonizar Crédito: reprodução

A segunda edição do Afrotonizar.Lab acontece de setembro a novembro de 2024, em Salvador, e tem como objetivo potencializar e contribuir com a formação de artistas brasileiros. Este ano, o projeto leva como tema Confluências e Fabulações Líquidas, proporcionando um programa pedagógico de três meses para 15 alunos. Além de oficinas, mentorias direcionadas e certificado, haverá uma bolsa auxílio no valor de dois mil reais para cada participante.

Voltado para artistas autodeclarados pessoas negras, pardas ou indígenas, o ciclo formativo acontecerá de forma presencial nas salas da Ufba, no prédio do Instituto de Humanidade Arte e Ciência Milton Santos, e na sede Pivô Arte e Pesquisa Salvador. As inscrições podem ser realizadas até 15 de agosto. Para se inscrever acesse: afrotonizar.org.

A edição "Confluências e Fabulações Líquidas" propõe uma relação com as imagens mediada pela ética, estética e política, exercitando a fabulação sobre o potencial de uma agência fundamentada na liberação radical da imaginação de pessoas racializadas. Em uma imersão criativa e formativa, o programa pedagógico propõe a experimentação de práticas artísticas, refletindo sobre como pessoas racializadas estão criando, em suas obras, narrativas contra coloniais, e como esses processos visam curar memórias de um pós-colonial que não existe. Essa edição é um convite para reconfigurar as categorias tempo-espaço e figurativo, através da tecnologia do encontro para desenvolver estratégias de emancipação.

Este projeto é uma realização da Ayabá Produtora Criativa e foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia, e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 8 de julho de 2022.

Artistas Participantes

Nesta segunda edição, foram convidados cinco artistas para contribuir neste processo de formação, são eles: Ani Ganzala, Jota Mombaça, Marcelo Campos, Naine Terena e Tiganá Santana.

Ani Ganzala - Seu trabalho gira em torno da afetividade e espiritualidade das mulheres negras\originárias e LBTQIAPN e a valorização da natureza É convidada desde 2014 para exposições, residências, palestras e workshops em diversos países da América Latina, Caribe, EUA, Europa e Angola.

Jota Mombaça - É uma artista interdisciplinar cujo trabalho deriva da poesia, da teoria crítica e da performance. A matéria sonora e visual das palavras desempenha um papel importante em sua prática, assim como a resiliência, a capacidade de memória e a efemeridade dos materiais.

Marcelo Campos - Nasceu, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Professor Associado do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ. Curador Chefe do Museu de Arte do Rio. Doutor em Artes Visuais pelo PPGAV da Escola de Belas Artes/ UFRJ. Desenvolveu tese de doutorado sobre o conceito de brasilidade na arte contemporânea. Em 2023, organizou on livro Voltaire Fraga: uma Bahia em movimento.

Naine Terena - É mestre em artes, doutora em educação, graduada em Comunicação Social (UFMT). Mulher do povo Terena, é Pesquisadora, professora Universitária, curadora e artista educadora.

Tiganá Santana - É compositor, cantor, instrumentista, poeta, produtor musical, diretor artístico, curador, pesquisador, professor e tradutor. O multi-artista foi o primeiro compositor brasileiro, na história fonográfica do país, a apresentar um álbum, como compositor, com a presença de canções em línguas africanas.

A segunda edição do Afrotonizar.Lab celebra a existência e memória de Nêgo Bispo. Em vez de ser chamado de intelectual, Bispo preferiu ser um relator de pensamentos e saberes, um verdadeiro contador de histórias. Ele foi crítico da mercantilização do saber e defendeu, em contrapartida, a confluência cosmológica e o compartilhamento de conhecimentos.

Afrotonizar