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Tharsila Prates
Publicado em 9 de maio de 2025 às 19:57
O cantor carioca Seu Jorge está lançando o álbum Baile à La Baiana, com 11 faixas inéditas que transitam por ritmos latinos, sons afro-brasileiros e uma energia descrita pelo artista como “um espiral solar”. Em clima de celebração e ancestralidade, o cantor fala, no ‘Conversa com Bial’, da TV Globo, desta sexta-feira (9), sobre os filhos, o processo de criação do disco e sua relação profunda com a Bahia.>
O álbum conta com participações especiais de Peu Meurray, parceiro de longa data, e do cantor baiano Magary Lord, que Seu Jorge conheceu em Salvador. Ambos, participantes da plateia, trazem depoimentos sobre o trabalho. O disco é, segundo Seu Jorge, uma forma de reconexão com as raízes negras e com a riqueza cultural da Bahia.>
Seu Jorge compartilha, no programa, um potente relato sobre sua vivência em Salvador: “A Bahia era uma negritude que eu desconhecia, era uma intimidade; é diferente estar em Salvador, com uma população que é 87% como você. Logo a cidade se manifesta como você, pensa como você, respira como você, e ali ainda reside todo o nosso background real, então temos instituições como o Gantois, o Terreiro do Bogum, o Ilê Axé Opô Afonjá, os Filhos de Gandhy, o Ilê Aiyê, Carlinhos Brown, Vovô do Ilê, Mãe Menininha do Gantois, Jorge Amado — todos aqueles valores que eu precisava me aproximar, me aculturar disso, me fortalecer, e tudo isso está nesse álbum. Eu queria fazer um álbum com a chamada ‘Bahia chama o Brasil para dançar’.”>
Seu Jorge participou do Festival de Verão Salvador em 2024, em encontro marcante com Mano Brown, e voltou à capital em janeiro deste ano para um show solo na Concha Acústica do TCA.>
No palco do programa, ele interpreta as faixas “Chama o Brasil para Dançar” e “Gente Boa se Atrai”, dando um gostinho da proposta do disco: um convite à celebração, ao corpo em movimento e à afirmação da identidade negra brasileira.>
O ‘Conversa com Bial’ vai ao ar de segunda a sexta-feira às 23h45 no GNT e após o ‘Jornal da Globo’ na TV Globo. O programa tem apresentação e redação final de Pedro Bial, direção de Fellipe Awi e Mairo Fischer e produção de Anelise Franco. A direção de gênero é de Claudio Marques.>