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Show da Orquestra Afrosinfônica abre programação da Flipelô 2023

Feira reúne autores internacionais e nacionais e movimenta o Pelourinho até domingo (13)

  • D
  • Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2023 às 22:39

Largo do Pelourinho recebe Orquestra Afrosinfônica e Danilo Caymmi
Largo do Pelourinho recebe Orquestra Afrosinfônica e Danilo Caymmi Crédito: Ana Lúcia Albuquerque/CORREIO

Sob as bênçãos de Mãe Stella, grande homenageada, e da musicalidade afro-brasileira da Orquestra Afrosinfônica, a Flipelô 2023 - Festa Literária Internacional do Pelourinho - deu largada a sua sétima edição na noite desta quarta-feira (9). O evento segue até o domingo (13). A força da cultura ancestral impressa no show de abertura, que contou com a participação especial de Danilo Caymmi, além de dialogar com as marcas históricas do Centro Antigo de Salvador, também movimentou gerações. O Largo do Pelourinho se transformou em um espaço de verdadeiro culto de louvor a ancestralidade cultural e musical baiana.

A presença de gerações distintas na abertura, a exemplo da estudante Julia de Oliveira, de 21 anos, e da empresária aposentada Sandra Bacelar, 71, dialoga com o sentimento de “estar no caminho certo”, apontado por Angela Fraga, gestora da Fundação Casa de Jorge Amado, organizadora e realizadora Flipelô. “Cumprindo a missão que Jorge Amado e Myriam Fraga deixaram para nós, consolidando a Fundação Jorge Amado como elemento de ressonância da cultura e da literatura”, enfatiza.

Julia de Oliveira, 21, descreve Mãe Stella como uma santidade para a religiosidade afro-baiana
Julia de Oliveira, 21, descreve Mãe Stella como uma santidade para a religiosidade afro-baiana Crédito: Ana Lucia Albuquerque/CORREIO
Sandra Bacelar, 71, sempre esteve atenta às questões evidenciadas por Mãe Stella
Sandra Bacelar, 71, sempre esteve atenta às questões evidenciadas por Mãe Stella Crédito: Ana Lucia Albuquerque/CORREIO

A apresentação foi iniciada com um xirê para Mãe Stella e seguiu passeando por um repertório de nomes como Tom Jobim e Dorival Caymmi. “O concerto foi todo construído e pensado nela [Mãe Stella] e em toda a ancestralidade da música africana, a mãe de toda a música brasileira. É tudo ancestral”, diz o maestro da Afrosinfônica, Ubiratan Marques. O som da Orquestra foi acompanhado por imagens da homenageada, exibidas em um grande telão instalado no local.

Público se deixou embalar pela musicalidade da Orquestra Afrosinfônica
Público se deixou embalar pela musicalidade da Orquestra Afrosinfônica Crédito: Ana Lucia Albuquerque/CORREIO

Até domingo, grandes nomes da literatura internacional e brasileira passarão pelo Pelourinho em diversas atividades, lançamentos, mesas de discussão, oficinas e outros. Entre os nomes confirmados estão o escritor moçambicano Mia Couto e a brasileira Eliana Alves Cruz, vencedora do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Contos. No total, a feira literária reunirá seis escritores internacionais, 140 baianos e outros de diversos estados brasileiros.

Presente na abertura, o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, falou com entusiasmo da feira: “Desde o início eu disse que a Flipelô seria um marco para a cultura da cidade, e aconteceu. Hoje é um evento consagrado, uma das mais importantes feiras literárias do Brasil. Esse ano temos uma homenagem muito justa. Mãe Stella, além de ser uma personalidade religiosa, é uma grande intelectual, e esse lado dela precisa ser divulgado e discutido”.

A programação desta quinta (10) tem como um dos principais destaques a mesa intitulada Mãe Stella: o feminino como potência”, que contará com a participação do sociólogo baiano e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Muniz Sodré e do antropólogo baiano Ordep Serra. A atividade acontece no Teatro Sec-Senac, no Pelourinho, às 19h. Veja a programação completa aqui