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Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2024 às 15:55
Única contratação exclusiva do Bahia para o Campeonato Brasileiro, o meia Carlos de Pena chegou ao tricolor há pouco mais de um mês, mas já está completamente adaptado ao clube baiano. Durante os jogos e bastidores divulgados pelo Esquadrão, o uruguaio mostra entrosamento com os companheiros. Dentro de campo, ele se tornou uma espécie de 12º jogador para Rogério Ceni. >
Desde que foi regularizado, De Pena participou de todos os 12 jogos que o Bahia disputou entre Brasileirão e Copa do Brasil. O ponto alto do meia foi no duelo contra o Botafogo, quando deu uma bela assistência para Ratão marcar o gol do triunfo por 2x1, no Rio de Janeiro. Diante da grande disputa por uma vaga no meio-campo, o uruguaio não esconde que mira a titularidade, mas deixa a decisão para Rogério Ceni. >
“No meio-campo a gente tem muita gente de bom pé, de jogo associado, jogadores com diferentes características, mas todos com qualidade e fica mais fácil jogar com pessoas assim. É uma briga saudável, mas que eleva o nível do time, que é necessário, pois o campeonato é longo e vamos precisar de todo mundo. Cada um quer fazer o melhor para jogar, para ajudar o time. A minha função é dar o melhor nessa posição para conseguir as vitórias que a gente vem conseguindo. Aí o professor decide, todo mundo quer jogar, mas tem que respeitar a decisão do treinador”, disse ele durante entrevista no CT Evaristo de Macedo. >
A chegada de De Pena ao Bahia era um pleito de Rogério Ceni. Na atual temporada, o tricolor montou o seu sistema de jogo apoiado na qualidade técnica do meio-campo formado por Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly. Durante o Baianão e a primeira fase da Copa do Nordeste, Ceni chegou a reclamar da falta de peças com características semelhantes para fazer as trocas no segundo tempo sem perder a essência da equipe. >
Com a virtude de ser um polivalente, De Pena costuma entrar no lugar de Everton Ribeiro, mas também pode atuar como volante e em outras posições do meio-campo. Para ele, a característica é importante para ampliar o leque durante a temporada. >
“O campeonato é longo, tem muito jogo pela frente e vai ter trocas pois é muito difícil ficar o ano todo sem perder um jogo, ficar amarelado. Quando a gente tem a oportunidade, tem que aproveitar. Todo mundo quer fazer parte dos 11 titulares, eu também quero jogar de titular, mas tem que respeitar a decisão do treinador, tentar o melhor para o time, que no final é o mais importante”, completou o meia. >
Durante a conversa, De Pena foi questionado sobre a entrega que demonstra nos jogos. O jogador vem se destacando pelas disputas de bola e envolvimento com a torcida. Ele conta que costuma ser intenso nos clubes que defende e que vai manter o perfil no Esquadrão. >
“Eu me defino como um cara muito competitivo, quero vencer sempre. Eu vibro bastante, amo o que eu faço, para mim é algo natural vibrar e viver o jogo desse jeito, tanto dentro como fora de campo. Sempre fui assim e aqui no Bahia vou continuar”, afirmou. >
DESEJO DE CONTINUAR>
Apesar do bom início com a camisa do Bahia, Carlos de Pena precisa mostrar serviço para continuar no tricolor nos próximos anos. O contrato com o Esquadrão tem duração até o fim de 2024, com possibilidade de renovação. >
Ele diz que mesmo com o vínculo curto, não pensou duas vezes quando recebeu o convite do clube baiano e garante que está se esforçando para mostrar que pode ser uma peça importante para o time. >
“A escolha foi fácil, quando professor [Rogério Ceni] e o Cadu [Santoro] ligaram para mim e me apresentaram o projeto do Bahia, a escolha foi bem fácil. Eu sei o tamanho desse clube, sei o projeto, que quer atingir, as metas altas, e conseguiu montar um elenco muito qualificado. Por mais que o contrato seja até o final do ano, eu confio que posso ficar mais tempo, é o meu desejo, mas tenho que demonstrar dentro de campo. Desde o momento que cheguei tentei dar o meu melhor, sou muito profissional e quero mostrar que posso ser uma peça importante para esse clube”, finalizou. >