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Brasil lembra time de Dorival com empate sem brilho no Equador na estreia de Ancelotti

Desempenho sem brilho contra os equatorianos reforçou que o renomado treinador italiano terá muito trabalho para reerguer a seleção mais vitoriosa do planeta

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 5 de junho de 2025 às 22:37

Casemiro em disputa durante a partida
Casemiro (à esq.) em disputa durante a partida Crédito: Rafael Ribeiro/ CBF

Foi a estreia de Carlo Ancelotti no comando do Brasil. Mas, em alguns momentos, o duelo com o Equador, que terminou sem gols em Guayaquil, mais lembrou aquele time treinado por Dorival Júnior. O desempenho sem brilho contra os equatorianos reforçou o que o renomado treinador italiano já sabia: terá muito trabalho para reerguer a seleção mais vitoriosa do planeta.

O empate sem gols não tirou o Brasil do quarto lugar. São 22 pontos que ainda não garantem a seleção na Copa do Mundo de 2026. Sorte a dos brasileiros que, graças à ampliação do número de vagas, seis sul-americanos vão ao Mundial, além de um ir à repescagem, então o risco de não se classificar é baixo, já que o sétimo está distante. O Equador, com 24 pontos, é o vice-líder.

Em que pese ser uma tarefa complicada ganhar do Equador na casa do rival, foi um Brasil fosco em Guayaquil. O alento é que Ancelotti treinou apenas três vezes esse grupo antes de sua estreia. É esperado que, passados outros treinamentos e mais tempo juntos, esses jogadores - parte deles velhos conhecidos do treinador em suas andanças por alguns dos principais clubes da Europa - entreguem mais e o italiano possa dar a sua cara a essa equipe.

Também será importante para o treinador ter o retorno de figuras relevantes, como Raphinha, que estava suspenso e retorna contra o Paraguai. O duelo, marcado para terça-feira, às 21h45, na Neo Química Arena, pode até já garantir a seleção na Copa, a depender de resultados de oponentes.

Da área técnica, Ancelotti viu a seleção errar como errava com Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior. Passes ruins e escolhas equivocadas mataram ataques e a seleção repetiu a imensa dificuldade de criar, de botar a bola no chão, triangular e envolver o adversário.

Carlo Ancelotti
Carlo Ancelotti Crédito: Rafael Ribeiro/ CBF

Defensivamente, foi segura a atuação do Brasil. O ataque pouco produziu. Viveu de brilharecos de Vini Jr, que não estava na melhor de suas noites - como raramente está quando veste a Amarelinha - e de contragolpes puxados por Estêvão. Em um deles, o atacante do Palmeiras desarmou o zagueiro e passou para Richarlison. A bola sobrou para Gerson, que rolou para Vini em vez de chutar, e o atacante não conseguiu finalizar.

No segundo tempo, Alisson trabalhou mais. Foi seguro o goleiro do Brasil nas investidas equatorianas, muitas delas em cruzamentos pelas pontas. Um chute de Estupiñán de longa distância foi o que mais causou problemas ao arqueiro, mas ele se virou bem.

Vale menção ao que criou ofensivamente o Brasil na etapa final a apenas um lance, protagonizado por Vini Jr. pela ponta e que terminou em um chute fraco de Casemiro facilmente defendido por Valle. Tivesse posto mais força e direção no arremate, o volante teria garantido a vitória ao Brasil.

O sonho do hexa, por enquanto, está distante.

Ficha técnica

EQUADOR 0 X 0 BRASIL

EQUADOR - Valle; Ordóñez, Pacho, Hincapié e Estupiñán; Alan Franco, Moisés Caicedo e Vite,; Yeboah (Kevin Rodríguez), Minda (Preciado) e Angulo (Medina). Técnico: Sebastián Beccacece.

BRASIL - Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães (Andreas Pereira) e Gerson (Andrey Santos); Estêvão (Gabriel Martinelli), Richarlison (Matheus Cunha) e Vini Jr. Técnico: Carlo Ancelotti.

ÁRBITRO - Piero Maza (Chile).

PÚBLICO E RENDA - Não divulgados.

LOCAL - Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil.