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Com apoio de lendas, atletas entregam a Lula pedido para tornar permanente Lei de Incentivo ao Esporte

Documento reúne mais de 5.500 assinaturas de atletas, clubes e entidades e propõe ainda ampliação do investimento previsto na lei

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
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  • Pedro Carreiro

  • Estadão

Publicado em 23 de junho de 2025 às 14:22

José Roberto Guimarães e Bernardinho
José Roberto Guimarães e Bernardinho  Crédito: Reprodução

Em um movimento de união e mobilização pelo futuro do esporte brasileiro, mais de 5.500 atletas, treinadores e entidades assinaram um ofício entregue nesta terça-feira (23) ao presidente Lula e à Câmara dos Deputados, pedindo que a Lei de Incentivo ao Esporte se torne permanente. O documento, enviado simbolicamente no Dia Olímpico e no Dia Nacional do Esporte, reúne nomes históricos como José Roberto Guimarães, Bernardinho, Hortência, Lars Grael e Ana Moser, e reforça a importância da lei como principal mecanismo de fomento ao esporte no país.

"Atualmente, a Lei de Incentivo ao Esporte está garantida somente até o fim de 2027. Ou seja, além de ainda não ser permanente, tem data para acabar. Estamos falando da principal política de fomento ao esporte no País, que transforma a vida de milhões de brasileiros. Se a Lei de Incentivo ao Esporte deixar de existir, milhares de projetos sociais vão encerrar suas atividades", explica Ana Moser, presidente-executiva da Atletas pelo Brasil.

A entidade reuniu atletas, clubes, federações, institutos, ONGs e projetos sociais para assinar o ofício enviado ao presidente da República, ao ministro do Esporte, André Fufuca, ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e a líderes partidários da Câmara e aos membros da Comissão Especial do PLP 234/24, que dispõe sobre a própria Lei de Incentivo ao Esporte.

No documento, o grupo pede não somente a permanência da Lei de Incentivo ao Esporte, sem prazo para acabar, mas também o aumento no limite de investimento de recursos - subindo de 2% para 3% - e que a Lei de Incentivo não concorra com outras leis, como a da Reciclagem.

Segundo dados do Ministério do Esporte, mais de 15 milhões de pessoas já foram impactadas diretamente pela Lei de Incentivo ao Esporte desde sua criação, em 2006. Apesar disso, a lei está sob risco em razão do cenário fiscal atual do País. De acordo com a Lei Complementar 211/24, caso o governo federal apresente déficit primário ou reduza o valor nominal das despesas discricionárias (aquelas em que o governo pode decidir como gastar), não haverá mais renovação de benefícios e incentivos tributários.

"Esta lei é uma das maiores ferramentas já criadas no Brasil, que tem colaborado para a formação de crianças e adolescentes, dando oportunidade de escolhas de vida a elas. Isso é o mais importante. Sou gestor de um projeto em Barueri (SP) e, das 20 atletas pré-convocadas para a Olimpíada de Paris, 11, passaram por lá, o que é muito de muito orgulho. Chego a me emocionar quando estou dirigindo a seleção brasileira e vejo meninas que saíram de projetos sociais e de clubes que utilizam a Lei de Incentivo ao Esporte", afirmou o treinador da seleção feminina de vôlei, José Roberto Guimarães.