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Portal Edicase
Publicado em 30 de maio de 2024 às 11:28
Uma sociedade equitativamente justa precisa de ações concretas que contemplem a diversidade e a inclusão de pessoas com deficiência (PCDs) em diferentes espaços, principalmente nas empresas. Para isso, é necessário ir além do cumprimento da Lei de Cotas.
É importante que as organizações pensem em espaços e estruturas bem definidas dentro das equipes de trabalho para garantir que esses profissionais estejam presentes desempenhando funções estratégicas e contribuindo para o contínuo desenvolvimento da companhia.
“Cumprir a legislação é o mínimo. As organizações precisam quebrar preconceitos, romper com o capacitismo e transformar potenciais talentos em alta performance. A ideia é promoveroportunidade e capacitação com foco na melhoria contínua para que indivíduos e organizações se destaquem e alcancem seus objetivos de maneira eficaz e eficiente”, afirma Djalma Scartezini, CEO da Rede Empresarial de Inclusão Social (REIS).
Conforme o relatório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania de 2023, em todas as faixas etárias, as pessoas com deficiência apresentam menor taxa de participação na força de trabalho e de ocupação do que as pessoas sem deficiência. Diante disso, apresentamos cinco dicas essenciais para promover a inclusão efetiva de pessoas com deficiência no ambiente corporativo!
As práticas de inclusão da empresa devem ser claras e todas as pessoas colaboradoras precisam ter conhecimento sobre elas. Além disso, é importante que a organização tenha um comitê dedicado para que essas políticas estejam em práticas e sempre que necessário sejam revisadas.
Organizar treinamentos, mentorias e workshops com a participação ativa de pessoas com deficiência pode ajudar os demais colaboradores a ter um entendimento mais empático e consciente sobre os diferentes tipos de deficiência, além de criar um ambiente mais acolhedor e respeitoso para a integração bem-sucedida de quem possui alguma deficiência.
É importante que as empresas tenham programas internos e bem estruturados para recrutamento, seleção e capacitação dos talentos com deficiência, para desenvolverem habilidades e construam carreiras na área de atuação. Da mesma forma, é bastante estratégico estabelecer programas de formação para atrair quem ainda está fora do mercado.
Para garantir o engajamento e o contínuo desenvolvimento de profissionais com deficiência é preciso envolvê-los em projetos e tomadas de decisões que contribuam para o aprimoramento das boas práticas da companhia. Além de valorizar suas competências e perspectivas, a inclusão favorece a inovação dentro da empresa.
E, por último e não menos importante, é obrigatório incluir estruturas que contribuam para a acessibilidade e atenda às necessidades de todas as pessoas que podem precisar do apoio de rampas de acesso, elevadores e banheiros acessíveis, além de adaptar estações de trabalho com recursos ergonômicos e ferramentas assistivas, como leitores de tela e softwares de reconhecimento de voz.
Por Luciana Nunes