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Aliança do Crime traz Johnny Depp no papel de um mafioso que fez pacto com o FBI

  • D
  • Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 00:05

 - Atualizado há 2 anos

Irreconhecível, Johnny Depp vive um mafioso no drama policial Aliança do Crime (foto/divulgação)

O mafioso Whitey Bulger rivalizava com os criminosos italianos em Boston nos anos 70. Foi naquele período que ele recebeu do FBI a proposta de se tornar informante da instituição, delatando seus rivais. Enquanto isso, as autoridades americanas faziam “vista grossa” para os crimes do delator, que incluíam estupro, homicídios e tráfico.

Mas, a partir do início dos anos 2000, quando o FBI já tinha conseguido extrair do bandido o que lhe interessava, Bulger se transformou em um dos homens mais procurados pela polícia americana. Isso porque, em paralelo à colaboração, Bulger se tornou um novo chefão do crime, tão temido quanto os italianos.

Um detalhe que torna a história mais surpreendente: enquanto o mafioso se tornava um dos mais perigosos bandidos americanos, seu irmão, Billy, de caráter completamente oposto, se tornava um poderoso senador.

A história do mafioso finalmente chega às telas, sob o título Aliança do Crime, baseada no livro Black Mass, dos jornalistas Dick Lehr e Gerard O’Neill, que acompanharam o caso. Johnny Depp vive o papel principal, sob direção de Scott Cooper, o mesmo de Coração Louco (2009). No elenco, ainda estão Joel Edgerton, e Kevin Bacon.

É impossível assistir a Aliança do Crime sem perceber influências de Martin Scorsese, que dirigiu alguns clássicos sobre a máfia nova-iorquina, como Os Bons Companheiros (1990) e Cassino (1995). A violência, crua como nos filmes do mestre ítalo-americano, vai incomodar o espectador de estômago fraco. O sangue jorra à vontade. A linguagem, chula em muitos momentos, também remete às obras citadas.

Até a trilha, com Slave (Rolling Stones) e Warm Ways (Fleetwood Mac), lembra o universo nova-iorquino de Scorsese, embora o filme de Scott Cooper se passe em outra cidade americana. Mas Aliança do Crime, ainda assim, está longe de ser uma tentativa de copiar o diretor de Touro Indomável (1980).

Seu ritmo é um pouco mais lento que os filmes citados sobre a máfia de Nova York, embora não torne o longa com Johnny Depp monótono. O roteiro, em flashback, ganha uma boa montagem: os depoimentos dos delatores de Whitey são alternados com as cenas que revelam o passado do criminoso.

O desempenho de Depp, menos caricato que em outras atuações recentes, o confirma como um dos melhores atores do cinema contemporâneo. E, embora o Oscar esteja longe de ser atestado de qualidade, já é hora de a Academia lhe fazer justiça. O astro, indicado outras três vezes, começa a despertar especulações e apostas de que ele finalmente vai receber a estatueta mais cobiçada do cinema.

Cotação:

Horários:

 UCI Orient Shopping da Bahia 11 (dub)  10h50 (M) | 13h30 | 16h10 | 18h50   UCI Orient Shopping da Bahia 11  21h30 | 0h10 (S)  UCI Orient Shopping Barra 6 (Delux)  10h20 (M) | 13h | 15h40 | 18h20 | 21h | 23h50 (M)  Cinépolis Bela Vista 3 (dub)  16h40  Cinépolis Bela Vista 3  19h30 | 22h10  Cinépolis Bela Vista 8  21h50  Cinemark 7  15h20 | 18h25 | 21h35 | 0h15 (sex e sab)  Cinemark 6  15h40 (qua) | 19h (qua) | 22h30 (qua)  Cinépolis Bela Vista 5 (dub)  16h30 (qua)  Cinépolis Bela Vista 5  21h40  Esp. Itaú Glauber Rocha 3  13h30 | 15h50 | 18h10 | 20h20