Mapa Mundi: Costa Rica gera "ticocardia" em torcedores com decisão nos pênaltis

(Foto: Divulgação)Com milhares de pessoas nas ruas e o país praticamente parado para ver os jogos da Copa do Mundo, a Costa Rica já conhecia a Ticomania, febre de paixão por Los Ticos, como chamam os jogadores da seleção surpresa do Mundial. No domingo, os costa-riquenhos  foram apresentados à ticocardia, definida pelo diário esportivo Al Dia “como uma espécie de taquicardia, com frequência excessiva do ritmo cardíaco durante partidas da seleção, principalmente as decididas por pênaltis”.

Com ticomania e ticocardia, a festa entrou pela madrugada em San Jose, capital do país, onde os jornais tratam os jogadores e o técnico, o colombiano Jorge Luis Pinto, como heróis. “Keylor no Olimpo”, destacou o La Nación, principal jornal do país, com uma foto do goleiro Keylor Navas e sua defesa decisiva tomando toda a capa. “Histórico!” - com letras nas cores do país” - foi a manchete do Extra. Embalados pela inédita - para o país e para a América Central - classificação às quartas da Copa do Mundo, os costa-riquenhos desencavaram até uma vitória sobre a Holanda, adversária na disputa pela vaga na semifinal, dos seus arquivos de futebol. No Mundial sub-20 de 2001, a Costa Rica ganhou da Holanda - com Robben e Huntelaar em campo e Louis Van Gaal no banco - por 3x1 na fase de grupos.

Estatística para cardíacosA fase de mata-mata nas oitavas de final começou com disputas de pênaltis em duas partidas decisivas: agora são 24 o número de partidas nas Copas decididas nas cobranças. Nesta fase, foi a primeira vez que mais de uma partida foi decidida assim.  Os dois Mundiais com mais partidas decididas nos pênaltis foram 2006 e 1990 - quatro jogos cada; na Copa da Itália, os dois finalistas foram decididas na cobrança de penalidades. Dois campeões - Brasil em 1994 e Itália em 2006 - ganharam o título da mesma forma. Com a vitória sobre o Chile, a Seleção Brasileira chegou a três triunfos - os outros dois com Taffarel no gol - nesse tipo de disputa nos Mundiais, contra apenas uma derrota (para a França em 1986).

Titular talvez; símbolo sexual com certezaNão foi só a vaga do lesionado Agüero que o atacante Ezequiel Lavezzi parece ter ganho nos últimos dias. Desde que apareceu sem camisa à beira do campo, mostrando os músculos e o corpo cheio de tatuagens, quando se preparava para substituir Agüero contra a Nigéria, El Pocho explodiu nas redes sociais, virando objeto de desejo das argentinas, em particular, e ganhando fãs em todo o mundo.

A explosão de fama na web fez a mulher do atacante, a modelo Yanina Screpante, escrever no Facebook. “Vejam o que tenho, meninas”. Mas ela garante que não sente ciúmes, apesar de admitir que está acostumada com dezenas de mensagens diárias sobre Lavezzi, atacante do PSG. “É o furor pelo Mundial. Mas gosto que gostem de meu marido. Em Nápoles, tinham sempre umas 15 meninas na porta de casa todos os dias”, disse Yanina, que está em Belo Horizonte, lembrando de quando o marido jogava no italiano Nápoli.Argentino Lavezzi faz sucesso coma mulherada (Foto: AFP)