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Bicicleta garante economia de em média R$ 90 por mês para quem usa como meio de transporte

Estimativa de pesquisa aponta que percorrer até 8 km de bike pode reduzir gastos com transporte de 13% para 7% da renda pessoal

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 28 de agosto de 2024 às 06:00

Bikes podem gerar economia ao bolso dos soteropolitanos Crédito: Marina Silva/CORREIO

A projeção da pesquisa Impacto Social do Uso da Bicicleta em Salvador, conduzida em 2023 pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), aponta que os soteropolitanos que porventura passem a realizar viagens pedaláveis – isto é, deslocamentos de até 8 km de distância realizados entre 6h e 20h por pessoas com até 50 anos – podem reduzir seus gastos com transporte de 13% para 7% da renda pessoal, gerando uma economia média de R$ 90 reais mensais.

Segundo a pesquisa, as pessoas que utilizam mais transporte público economizariam mais que os usuários de modos motorizados individuais, pois realizam mais viagens com potencial pedalável. A população que usa mais transporte público reduziria em 5 pontos percentuais a proporção de seus gastos mensais. com transporte ao passar a usar a bicicleta nos trajetos cicláveis. Isso significa uma economia média mensal de R$ 90. Já para os usuários frequentes de veículos motorizados individuais essa queda é de 4 pontos percentuais, com uma economia média de R$ 72.

O servidor público Tite Duarte afirma que, em comparação com o que gastava usando carro, a bike já lhe uma dá economia bem maior do que as estimativas. “Quando eu usava carro, eu gastava, em média, R$ 700 a R$ 800 de combustível por mês, fora os gastos com seguro, IPVA e estacionamento, que era uma coisa que encarecia muito. É uma economia muito grande e ainda traz saúde”, pontua Tite.

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Tite Duarte usa bicicleta para se locomover no Rio Vermelho e adjacências Crédito: Marina Silva/CORREIO

Por sua vez, o pedreiro Antônio Bonfim, 53 anos, faz uso da bicicleta como meio de transporte há cinco meses e, desde então, passou a usá-la sempre que precisa sair de casa, na Vasco da Gama, para os bairros da Pituba, Itaigara e até Itapuã.

“É mais prático porque não pego ônibus, não tem tumulto e eu prefiro para fugir do trânsito, que aqui na capital é muito estressante. Às vezes fico esperando o ônibus por uma hora e, de bicicleta, em meia hora estou no trabalho. Eu economizo na faixa de R$ 60 por semana. É o meu alívio”, relata.

*Com orientação da subeditora Monique Lôbo