Campanha incentiva doação de capacetes para ciclistas na Bahia

O grupo pede para que os equipamentos usados estejam em bom estado de conservação

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Publicado em 14 de fevereiro de 2024 às 19:30

O objetivo é compartilhar a iniciativa com grupos de ciclismo para doações individuais ou coletivas
O objetivo é compartilhar a iniciativa com grupos de ciclismo para doações individuais ou coletivas Crédito: Reprodução/Youtube

O movimento ciclo-olhar está promovendo uma campanha de incentivo a doações de capacetes novos ou usados para ciclistas de baixa renda. O grupo pede para que os equipamentos usados estejam em bom estado de conservação.

Segundo o grupo, o objetivo é compartilhar a iniciativa com grupos de ciclismo e outros amigos do pedal, visando doações individuais ou coletivas. A ideia é conscientizar essas pessoas para agir localmente.

Sobre a forma de doação, o criador do movimento, Dado Galvão, respondeu ao CORREIO que a principal missão da campanha é estimular os ciclistas a expandirem a ação para outras cidades. “Nós estamos dando o exemplo aqui de Jequié, no interior da Bahia, mas o que a gente quer é que a pessoa assista o nosso vídeo, veja a nossa ideia e reproduza na na sua cidade, mobilizando grupos de ciclismo e amigos/as do pedal”, disse.

Após divulgação da campanha nas redes sociais, pessoas de outros locais começaram a se interessar e aderiram à iniciativa nos municípios de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, e em Cajazeiras, na Paraíba.

Através do canal no Youtube, há uma divulgação de algumas das doações realizadas. Em 2021, ano de início da campanha, o movimento arrecadou cerca de 35 capacetes na cidade de Jequié. Ao todo, o grupo já conseguiu doar cerca de 70 capacetes e mantém um na reserva para doação.

“Quando a gente divulga esses vídeos, sempre aparece alguém para dizer que tem um capacete para doar. Uma observação que nós fazemos é que o capacete tem que estar em bom estado de conservação”, comentou.

Movimento Ciclo-Olhar

Nascido em Jequié, o movimento Ciclo-Olhar começou em 2021, como uma especialização em fotografia, antes de se tornar um movimento. Segundo o grupo, o público-alvo são as pessoas que andam de bicicleta e fotografam. “Nós defendemos e propagamos o ciclismo humanizado. Defendemos a simplicidade da bicicleta e estimulamos o exercício da cidadania”, diz.

Uma das lutas do movimento é pela melhora na qualidade das estruturas voltadas para o ciclista, como placas na rua, ciclovias, ciclofaixas e bicicletários. Dessa preocupação com a segurança, surgiu a ideia da doação de capacetes.

“Quando a gente sofre uma queda, por mínimo que seja, a primeira coisa que vai em direção ao solo é a cabeça. Então, se você tem alí um capacete, você evita um dano maior à sua vida”, completou.