Conheça as alternativas para fugir de filas do ferryboat

Quem precisa fazer a travessia Salvador – Itaparica utilizando o sistema ferryboat em feriados e épocas festivas já sabe que vai encontrar longas filas, enfrentar horas de espera e estresse. Isso ocorre porque o uso do modal nessas ocasiões já é tido como um problema velho e contínuo. É o tipo da coisa que incomoda, mas gera desgaste e impotência demais nos passageiros para que seja reclamada todo dia. É por isso que, vencidos pelo cansaço, muitos recorrem a rotas alternativas para fugir do ferry. Os caminhos costumam ser mais caros e mais longos do que o tempo da travessia marítima, mas compensa para quem não pode ou não quer ficar esperando.

De acordo com o professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Paulo Ormindo, conselheiro do Instituto de Arquitetos da Bahia (IAB), as opções mais indicadas são pela estrada. “É possível chegar na Ilha de Itaparica, em três horas ou três horas e meia, saindo de Salvador e indo até Santo Amaro. Na altura de lá, basta desviar, ir até o Iguape, atravessar uma ponte depois do Estaleiro da Enseada, atravessar uma ponte pequena e entrar na Ilha de Itaparica”, indica.

A rota indicada pelo professor corresponde a mais de 220 quilômetros de estrada. Saindo de Salvador, o condutor deve ir até Cachoeira, pegar a Estrada de Santo Amaro até Maragogipe e ir à Nazaré para atravessar a Ponte do Funil, que faz ligação com a Ilha de Itaparica.

Outra rota tem início na BR- 324, segue até o entroncamento de Conceição de Jacuípe e emenda na BR-101 até Santo Antônio de Jesus. Depois disso, o condutor vai pela BA-028 até Nazaré das Farinhas e, por último, pega a BA-001, que liga Nazaré à Ilha.

Quem vai para o Sul da Bahia, pode seguir o primeiro caminho indicado e, ao chegar em Itaparica, pegar a estrada para o Litoral Sul. Outra opção, muito mais cara – embora mais rápida, é o transporte aéreo. Tendo como ponto de partida o aeroporto de Salvador, é possível encontrar voos rumo a Porto Seguro e Ilhéus às terças-feiras, quintas-feiras e domingos. Os preços variam conforme o período escolhido e costumam sair mais em conta quando há planejamento da viagem com antecedência.

*Com orientação da subeditora Fernanda Varela