CRIME

Estudante é sequestrada em estacionamento da Unime em Lauro de Freitas

Vítima teve carro e celular levados por suspeito na noite de quinta-feira (9)

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  • Wendel de Novais

Publicado em 10 de maio de 2024 às 10:46

Sede da Unime, em Lauro de Freitas
Sede da Unime, em Lauro de Freitas Crédito: Divulgação

Uma estudante foi vítima de um sequestro relâmpago dentro do estacionamento da Universidade Unime, em Lauro de Freitas. O caso ocorreu, de acordo com estudantes, por volta das 21h30 da última terça-feira (7), quando a vítima, que cursa psicologia na instituição, estava indo para casa. O suspeito, ainda não identificado, obrigou a estudante a passar para o banco do carona, levou a para fora do estacionamento e liberou a mulher metros depois, ficando com seu veículo e celular.

Procurada para responder sobre o caso, a Polícia Civil (PC) informou que a 23ª Delegacia Territorial (DT/Lauro de Freitas) já iniciou as investigações. "A 23ª registrou o roubo de um veículo e um celular, sofrido por uma mulher, dentro de uma instituição de ensino na Avenida Luiz Tarquínio, no centro de Lauro de Freitas. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas para identificar o autor do crime e recuperar os objetos roubados", informa a PC.

Procurada, a Unime disse, através de uma nota, que lamenta o problema. A instituição informou ainda que o estacionamento da universidade é ofertado por um serviço terceirizado, e que a empresa contratada é responsável por cuidar da vigilância e segurança de toda e qualquer atividade explorada no espaço sublocado.

"Sendo assim, em conformidade com o contrato, toda perda proveniente de furto ou roubo que os usuários venham a sofrer, cabe inteiramente à empresa prestadora do serviço. A instituição ressalta que, ao ter conhecimento dos fatos, acionou a polícia local e a empresa proprietária do estacionamento a fim de conhecer evidências do ocorrido. A reitoria recebeu e ouviu a aluna em questão, se colocando à disposição para dar suporte e prestar esclarecimentos", afirma a Unime.

No local, estudantes reclamaram da ausência de segurança no espaço, mesmo pagando para que veículos sejam estacionados. "A gente paga R$ 60 no mês para colocar os carros aqui e não vê a segurança que seria necessária para um local privado, que tem seus riscos, principalmente à noite. Antes não era assim, era aberto. Privatizaram, fizeram a gente pagar a conta e não resolveram o problema", reclama um estudante, que prefere não se identificar.

De acordo com este e outros estudantes, a mudança aconteceu no ano passado e o pagamento foi questionado pelos discentes. A reportagem, inclusive, teve acesso a um abaixo-assinado feito pelos alunos contra o pagamento de taxa. O documento registrou mais de 3 mil assinaturas.