Homem preso por armazenar pornografia infantil foi denunciado há dois meses pelo Ministério da Justiça

Cerca de 30 homens estiveram na ação de busca e apreensão que culminou na prisão do suspeito

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 20 de março de 2024 às 15:03

Policiais cumprem mandados
Policiais cumprem mandados Crédito: Divulgação/Polícia Civil

O homem preso por armazenar imagens de pornografia infanto-juvenil na manhã desta quarta-feira (20) estava sendo investigado há cerca de dois meses pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança ou Adolescente (Dercca). Segundo a delegada titular, Simone Moutinho, um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, no bairro do Arenoso. Cerca de 30 policiais participarão da ação. Ao chegarem no local, foi constatada a existência do crime e ele foi detido em flagrante.

"Nós recebemos um relatório do Ministério da Justiça denunciando o armazenamento de grande quantidade de material de cenas de sexo e nudez envolvendo crianças e adolescentes. Há informações de que ele armazenava esses conteúdos desde o ano passado. Nós fizemos a vistoria do celular no local, onde já era suficiente para dar voz de prisão em flagrante”, afirmou.

De acordo com a delegada, o suspeito é um homem de 33 anos. Ele seria funcionário público, casado e teria uma filha de menos de um ano. Provas do crime foram encontradas na galeria do celular, além do aplicativo Telegram. Na ação também foram apreendidos um notebook e o computador do alvo.

“Além de armazenar e compartilhar, ele comprava vídeos e fotos dessa natureza na internet. Ainda não temos prova de que ele produzia dos materiais. Através da perícia, é possível encontrar as pessoas de quem ele comprava”, continuou Simone.

A família do suspeito ficou surpresa com a ação da polícia. Ele está a disposição da justiça e aguarda audiência de custódia, que deverá ser realizada nos próximos dias.

"Embora as provas do crime fossem mostradas, ele continuou negando, dizendo que entrava de forma aleatória em sites da internet. Infelizmente esses vídeos podem ser comprados online. Há um mercado vasto que comercializa esses pacotes e que precisa ser combatido”, finalizou.