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Pai de produtor baiano que morreu com Marília Mendonça comenta inquérito: 'Não esperava '

Inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que houve homicídio culposo triplamente qualificado por parte do piloto e copiloto

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  • Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2023 às 20:49

Henrique Bahia e Marília Mendonça morreram em acidente aéreo em novembro de 2021
Henrique Bahia e Marília Mendonça morreram em acidente aéreo em novembro de 2021 Crédito: Reprodução

O inquérito sobre a queda do avião que matou Marília Mendonça, o produtor baiano Henrique Bahia e outras três pessoas em novembro de 2021 concluiu que houve homicídio culposo triplamente qualificado por parte do piloto e copiloto. A decisão, divulgada nesta quarta-feira (4) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG), deixou George Freitas, pai de Henrique, surpreso.

“Me pegou de surpresa porque eu sabia que o inquérito estava com a polícia de Minas Gerais, mas não esperava esse tipo de condenação. Achei uma surpresa concluir como homicídio culposo, mas ainda vou conversar com meu advogado. A última informação que eu tinha era o laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)”, disse.

No laudo em questão, divulgado em maio, George Freitas aponta que havia divergência com a conclusão emitida nesta quarta-feira. Segundo ele, ao contrário do que foi declarado pela Polícia Civil de Minas Gerais, no documento da Cenipa constava que o piloto havia se comunicado com outros profissionais.

Contudo, o delegado da PC-MG de Caratinga, Ivan Lopes, afirma que houve negligência e imprudência por parte dos pilotos, já que é uma praxe que eles façam contatos com outros profissionais quando pretendem pousar em um aeródromo desconhecido. Eles não fizeram esse contato, de acordo com a investigação.

Para George Freitas, as respostas que busca são apenas para entender o que houve, sem intenção de culpar os pilotos. “A minha saudade não vai passar nunca. Eu já perdi o meu bem mais precioso. Eu não culpo o piloto. No meu coração, não tem nada que culpe nenhum deles, porque eram dois caras altamente qualificados. A própria Aeronáutica vasculhou a vida deles e não encontrou problema algum. Então, para mim não se deve acusar como culpado da morte do meu filho. Ele pode sim ter se guiado por uma informação errada, mas só quem estava lá para saber”, defende.