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Preços dos medicamentos para hospital sobem 0,36% em março após dez quedas seguidas

Setor poderá sofrer reajustes de até 4,5% em 2024

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  • Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2024 às 08:24

Cartela de medicamentos
Cartela de medicamentos Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Após uma série de dez quedas mensais consecutivas, os preços dos medicamentos para hospitais sofreram em março um aumento médio de 0,36%, segundo o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a plataforma Bionexo, empresa de tecnologia SaaS, líder em soluções para gestão em saúde.

Março marca também a quebra de um longo período de variação dos preços dos medicamentos abaixo da inflação medida pelo IPCA. Segundo divulgou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA registrou uma pequena alta de 0,16% no mês passado, contrastando com o recuo de 0,47% nos preços da economia brasileira, conforme apuração do IGP-M/FGV.

A variação para cima dos preços dos medicamentos em março ficou ligeiramente acima da variação da taxa média de câmbio, de 0,32%, de acordo com o Banco Central. Considerando os resultados no início do ano, o IPM-H encerrou o primeiro trimestre de 2024 com discreta queda de 0,06%. Nos últimos 12 meses encerrados em março, o IPM-H apresenta uma queda de 2,47%.

De acordo com Bruno Oliva, economista e pesquisador da Fipe, "o comportamento positivo do índice se manteve bastante aderente ao padrão esperado para esse período, que precede, historicamente, a entrada em vigor dos reajustes anuais dos medicamentos, estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED)".

De acordo com o órgão, os medicamentos poderão sofrer reajustes de até 4,5% em 2024. Esse porcentual é inferior ao limite estabelecido em 2023, de 5,6% e o menor, desde 2020, quando os medicamentos sofreram um aumento de 5,21%.

"Tomando como referência o histórico do índice, a expectativa é que os preços dos medicamentos registrem uma nova aceleração no próximo mês", previu Oliva.