Role os dados pela inovação sustentável corporativa com o Planeta ODS

Para o Hub de inovação STARTEI, a criação de estratégias de ESG existe na prática com um jogo de tabuleiro

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  • Yasmin Oliveira

Publicado em 23 de maio de 2024 às 22:23

Paulo Henrique Oliveira participou do penúltimo painel do segundo dia do III Fórum ESG Salvador
Paulo Henrique Oliveira participou do penúltimo painel do segundo dia do III Fórum ESG Salvador Crédito: Ana Lucia Albuquerque/CORREIO

Com o jogo de tabuleiro Planeta ODS, a Hub de Inovação STARTEI rola os dados pela inovação sustentável e assim cria estratégias de ESG nas mais variadas estruturas hierárquicas de uma corporação. O case foi apresentado durante o III Fórum ESG Salvador nesta quinta-feira (23) e relembrou a importância de praticar a ESG.

A sigla ESG, é capaz de dominar e reger projetos do mundo corporativo que têm como objetivo a implementação de boas práticas sustentáveis, inclusivas e de governança no desenvolvimento de empresas. Assim como na escrita, na prática, cada letra tem seu lugar: significam, respectivamente, Environmental, Social and Governance. Palavras que, em tradução livre para o português, podem ser entendidas como Meio Ambiente, Social e Governança.

Para o sócio da STARTEI, Paulo Henrique Oliveira, a ESG é um convite para a inovação sustentável que faz a diferença no mundo corporativo e o Fórum se tornou o local onde é possível encontrar o ‘PIB da sustentabilidade e da inovação na Bahia’. Fazendo parte do primeiro Hub de Inovação com foco em ESG, ele apresentou o Planeta ODS que foi inspirado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015.

O jogo de tabuleiro pode ser jogado por até seis pessoas e dura cerca de duas horas. “É uma plataforma gameficação para ajudar as organizações a construir as suas estratégias e políticas de ESG de modo colaborativo”, explicou Paulo Henrique.

Ao preparem o jogo, a STARTEI notou que a criação destas estratégias precisava ser feita com a ajuda dos colaboradores da empresa, pois muitas vezes o recebimento da sigla inglesa não facilitava seu uso no dia a dia. Então para jogar, eles incentivam que os jogadores sejam de diversas escalas da hierarquia corporativa da empresa para utilizar a inteligência coletiva como um fator positivo na ESG.

“O ODS não é só um quadradinho colorido que a gente coloca no slide ou na parede da nossa empresa. Ele tem que ser capaz de gerar uma transformação ali dentro, então só de objetivos são 17, se você somar metas e indicadores são 400 elementos disponíveis gratuitamente que pode servir de base repositório para a gente construir as nossas estratégias”, contou.

De acordo com Paulo Henrique, a Hub está atualmente negociando com a ONU para que a ferramenta se torne a oficial forma de assinatura do pacto global das empresas no Brasil.

*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro

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